terça-feira, 4 de maio de 2010

Tempestade

Belém é uma terra de excessos.
É perceptível que, este ano, a nossa estação chuvosa está decepcionante, com pouca precipitação se comparada a outros anos. Mas parece que resolveram suprir a carência, hoje, de uma vez só. E foi assim que, às 17 horas, lá estava eu em plena Almirante Barroso aquela avenida cujo asfalto vira um sabão quando molhado , debaixo de uma torrente de dar medo, com baixíssima visibilidade. Dirigir tornou-se uma atividade bastante arriscada, que eu dispensaria se tivesse escolha.
O resultado, previsível, envolveu alagamento de vias, cruzamentos obstruídos e muito congestionamento. O tempo que levei para vencer os dois últimos quarteirões foi ridículo. Se tivesse ido a pé para o trabalho, teria chegado mais cedo. Embora muito mais molhado.
Hoje a noite será boa para dormir. Mas amanhã, com certeza, tome-lhe calor de novo!

3 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

Por aqui pela linha do Equador, quase zero de chuva e nada de engarrafamentos.

Yúdice Andrade disse...

Uma coisa ruim, outra boa. Estás gostando da estadia?

Frederico Guerreiro disse...

A estadia foi boa, Yúdice. Valeu pelo passeio, mas principalmente pela saída da rotina estressante da vida em Belém do Pará.
Só pelo fato de não ter de dirigir, valeu.