Ainda estou tentando me recuperar da pauleira dos últimos dias, em que perdi horas de sono, durante a madrugada, para dar vencimento das provas e trabalhos por avaliar. O trabalho desta fase ainda não está concluído. Tenho aqui na minha frente as provas de segunda chamada (sempre elas, a atrapalhar a vida de um ser humano!). Felizmente, são poucas. Depois dela, começa a labuta na elaboração das provas finais — mais uma vez, com salas cheias, mas acho até que menos do que pensei anteriormente.
Estou organizando ideias para escrever sobre como as decisões de um professor afetam gravemente as vidas de seus alunos. Isso fica para mais tarde. Por enquanto, tentei escrever sobre um assunto mais ameno. Abatido, estou sem ideias. Naveguei um pouco pela rede, em busca de assuntos, mas pelo visto o marasmo se instalou no dia de hoje. Realmente, não me interessa discutir se a Paris Hilton se veste bem ou quem é a musa do Brasileirão. Até o incêndio no apartamento da Xuxa foi sem graça, já que, ao contrário do que pensei, Luciano Szafir não inalou muita fumaça porque tentou bravamente salvar as suas mulheres. Nada disso, foi porque ele estava escutando música e demorou a se dar conta do problema.
Diante disso, escrevi algumas impressões sobre política no meu outro blog, que você pode ler clicando aqui. Se me ocorrer alguma coisa, volto aqui para postar.
Um bom sábado.
3 comentários:
Olá. O comentário é na verdade uma pergunta: Você já ouviu falar de um curso de Direito on-line? É caro (cerca de R$ 540,00/mês) e tem uma equipe de professores brasileiros... Chama-se Brazilian Law International College (BLIC), o portal é http://www.bliccollege.com
Afirmam que o aluno ao final do curso receberá um diploma americano e poderá revalidá-lo numa universidade brasileira. Mas e se 5 anos depois, algo der tudo errado? Quem eu acionaria na Justiça?
Gostaria que você, passada essa agonia de provas e mais provas, escrevesse a respeito. Abração
Com o controle que deves ter de comentários deixados no blog, provavelmente percebeste que andei comentando desenfreadamente hoje (ok, acho que foram meros 4 comentários, mas lembremos que tem pouco tempo que prometi escrever mais por aqui) nos posts anteriores que ainda estão exibidos na pagina inicial. Não deve ser muito cômodo para ti fazer esse exercício de retrogradação, mas foi minha pobre tentativa de tirar o atraso da leitura do teu blog, causado pela minha ânsia de garantir uma boa nota na prova da PUC (e esta se deu neste sábado, eis a razão de eu vir aqui na madrugada do domingo para a segunda-feira).
É, aluno tem essa mania de achar que a prova é dolorosa apenas para o examinado. Como podemos ser tão egoístas a ponto de sequer imaginar quão sofrido pode ser o examinar? Sim, porque, particularmente, se me conformei por anos em não refletir sobre o processo de correção, praticamente, na minha mais (im)perfeita ignorância (e dá aí o significado que quiseres; denotativo, conotativo, quiçá conotação pejorativa), deleguei a algum passe de mágica a correção de dezenas de provas por uma única pessoa, que, em geral, tem mais dezenas de provas de outras turmas, outras instituições, além de outros afazeres de outro emprego ou mesmo pessoais, em questão de dias, uma quinzena talvez (sim, porque passado esse período, o professor inevitavelmente encarará a fúria dos alunos que querem desde já acabar com a agonia do destino incerto... ah, o temor da prova final!).
Some-se ainda a decodificação de verdadeiros hieroglifos, já que só com muita ajuda divina alguém pode compreender completamente o que certos cidadãos escrevem (muitas vezes até os próprios não conseguem traduzir seus rabiscos).
Então, o que abriu meus olhos para a verdade por traz do "passe de mágica"? Uma professora dentro da minha própria casa. A que antes tinha a função de mãe-esposa-amiga-servidora-dona-de-casa, acrescentou pelo menos mais um hífen no nome do seu cargo.
E quando eu já estava quase esquecendo como alguém pode ser polivalente 30 horas por dia, ela me brinda com uma visita relâmpago (dois valiosos e insuficientes dias, para presenciar meu juramento na OAB paulistana), e, numa noite de quinta-feira, as vésperas do vôo matinal que segue para a cidade das mangueiras, lá estava ela, envolta em papéis, hieroglifos, caneta vermelha, muito sono e o dobro de paciência!
Não tem "BLIC" que recompense tanto esforço... Aliás, tenho é medo de tamanha informatização.
Caro anônimo, procurarei maiores informações sobre o curso mencionado para, nos próximos dias, escrever algo a respeito. Obrigado pela sugestão de pauta. Um abraço.
Édissa, meu anjo, os vários comentários foram uma grata surpresa. Ainda mais porque estás na fase de colher os frutos do esforço que andas fazendo aí em São Paulo. Fico na torcida. Manda notícias.
No mais, tu escreves sobre a melhor maneira de entender o outro: colocar-se no lugar dele. Quando a tua mãe se tornou professora, tiveste a oportunidade de ver os padecimentos de nossa classe. E sendo uma pessoa que amas, ficou mais fácil o sentimento de solidariedade. E olha que a nossa querida Profa. Ester é do bem e não agüenta os percalços que outros sofrem, com posturas terríveis de certos alunos.
Mas o fato é que nós gostamos. Não fosse por isso, como poderíamos encarar a pauleira?
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