Volta e meia, os jornais locais publicam alguma nota sobre furtos de plantas de logradouros públicos, que costumam acontecer na Doca de Souza Franco e na Duque de Caxias. Todas essas notas têm um ponto em comum: destacar que o crime não é perpetrado por criminosos do padrão a que o senso comum se acostumou. São sempre pessoas de boa aparência, bem vestidas e, em pelo menos um caso, que chegou e fugiu numa picape estilosa.
Como pessoas de boas condições financeiras não cometem crimes — no máximo, agem movidas por cleptomania ou sob o efeito de medicamentos contra depressão, não é, Ronaldo Ésper? — fico matutando sobre essa peculiaridade do mercado belenense de plantas afanadas.
Ah, sim, outro ponto em comum entre as reportagens: de acordo com o que se deduz delas, os larápios sempre são vistos, mas ninguém faz absolutamente nada.
Então tá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário