Para quem achou que não teríamos nada de novo nos ares brasileiros, mormente após as malsucedidas tentativas de alavancar a VARIG outra vez (agora uma propriedade da Gol), eis que surgiu a novidade. A Azul Linhas Aéreas finalmente começará a operar, partindo de Campinas (parece que a proposta é fugir de Congonhas e Guarulhos) e do Rio de Janeiro.
A empresa — que integra um conglomerado empresarial sediado nos Estados Unidos — chega prometendo mundo e fundos para se firmar no mercado. Promete tarifas 70% mais baratas aos valores mais altos das concorrentes, mais espaço entre as poltronas (para alegria do Nelson Jobim), ausência de poltrona central, monitores individuais com cinco canais, voos diretos sem "escalas inúteis" e, dizem eles, "nunca, jamais, em hipótese alguma, praticaremos o overbooking".
Pago para ver. Afinal, quando a Gol começou, os preços eram ótimos. Mas com o seu rápido crescimento, dado o declínio da VARIG, os preços ficaram salgados, às vezes até maiores que os da concorrência, com um serviço menos interessante. Depois tudo esculhambou de vez, incluindo a TAM e seus famigerados sanduíches quentes.
Com certeza, vai demorar algum tempo para que a Azul comece a pousar aqui na província. Mas espero que venha logo e que possamos experimentar tantos benefícios (antes que acabem).
Devo dizer, ainda, que acho muito simpático ela utilizar aviões da EMBRAER, valorizando a indústria nacional, por sinal muito respeitada no exterior.
Que venha a Azul.
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