E eis que, contrariando todas as expectativas, eu vivi para ver o dia em que os impostos no Brasil seriam reduzidos!
Mas, é claro, não serei beneficiado pela caridade do governo. Parabéns a quem será. Agora deixa eu trabalhar, pois preciso gerar renda. Afinal, tenho que transformá-la nos quatro meses de imposto que devo ao governo todo ano.
4 comentários:
Caro Yúdice.
Vc só não seria beneficiado se ganhasse menos que o limite para a isenção ou, em um primeiro momento, se fosse autônomo. Como sei que não se enquadra em nenhuma das duas hipóteses, será beneficiado sim, pois o desconto em nosso salário ou vencimentos se dá de forma proporcional, ou seja, até 1.434 não incide nada, acima disso e até 2.866 15%, acima disso 27,5%... Enfim, fazendo os cálculos na ponta ponta do lápis, vai sobrar um troquinho...
Eu já estou achando ótimo.
Abraços.
O problema maior não é a quantidade de impostos que pagamos e sim a destinação que lhes são dadas.
Se 4 meses do ano eu trabalhasse para ter, de forma digna, acesso à saúde, educação, lazer, esporte, cultura, etc... Ou então pelo ao menos proporcionar a outras pessoas menos favorecidas que os tenham, não reclamaria.
Entretanto sabemos que aos impostos são dados destinações obscuras. Transparência é somente a palavra do momento.
Sei disso, Rita. Infelizmente, de duas, uma: ou meu desconto já será feito em 27,5% e portanto não ocorrerá o que dizes, ou será feito em 15% e, em abril de 2009, terei um mundo de imposto a pagar, somando-se ao outro mundo já retido na fonte. Em um como em outro caso, eu me ferro de todo jeito.
Melhor não me lembrar disso, Jean. Neste país, pagar imposto é rasgar dinheiro - o que, de acordo com a piada, faz de todos nós uns doidos.
Contas feitas. Segundo sites da internet, quem ganha acima do valor onde iniciará a alíquota de 27,5% terá por volta de 90 contos não abocanhados, pelo menos na fonte, pelo IR.
aproximadamente 1.000 ao ano. não deixa de ser alguma coisa. :)
abraços, um feliz natal e um 2009 magnífico para vc e sua família!
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