quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Lá para o Oriente



Acordo, rolo na cama e finalmente me levanto. Penso nas atividades que preciso realizar neste último dia do ano. No instante em que saio da cama, já é o primeiro dia do ano em alguns lugares do mundo, uma cortesia do formato geoide do planeta Terra e do modo como é iluminado pelo Sol.
A fotografia ao lado mostra o show pirotécnico realizado na Nova Zelândia para celebrar 2009.
Vale lembrar, contudo, que é o país mais oriental do mundo é o Kiribati, arquipélago que se estende por regiões da Polinésia e da Micronésia, no Oceano Pacífico. Seus pouco mais de 105.000 habitantes foram os primeiros a ver o sol nascer em 2009  o que deve ter provocado fortes emoções, já que em março deste ano (ou do ano passado, para eles) a presidente Anete Tong anunciou que o aquecimento global pode fazer o mar cobrir seu país, pelo que pediu ajuda à comunidade internacional.
Os kiribatianos querem continuar vendo os anos mudando em sua própria terra. A propósito, para eles e para você, o lema do país:

Te mauri, te raoi ao te tabomoa
("Saúde, paz e prosperidade")

2 comentários:

caio disse...

A primeira vez que ouvi falar em Kiribati foi navegando no meu CD-ROM do Almanaque Abril 97.

A segunda foi em algum texto do Roberto Pompeu de Toledo (acho que é esse o nome) em alguma Veja que peguei para passar o tempo enquanto não era chamado pela dentista para entrar na sala. Kiribati era as antigas Ilhas Gilbert, um dos arquipélagos tomados pelos americanos durante a Segunda Guerra Mundial no pacífico, contra os japoneses.

O texto também dizia que até há algum tempo, uma das ilhas era cortada ao meio pela linha internacional da data: numa metade, era dez horas da manhã do dia 2. Na outra, dez da manhã do dia 3, por exemplo. A pedidos dos habitantes, a linha foi "empurrada"...

Yúdice Andrade disse...

A primeira vez que ouvi falar do lugar foi no título de um livro de Erich von Däniken: "Viagem a Kiribati".
Däniken ficou famoso mundo afora com o seu livro "Eram os deuses astronautas?", no qual investigava grandes mistérios da humanidade, tentando dar-lhes explicações plausíveis. Foi um sucesso. Anos mais tarde, o autor enfrentou acusações de que dados do livro foram deliberadamente falseados por ele, para aumentar o interesse do público.
Nesse meio tempo, ele também publicara "Viagem a Kiribati", explorando os mistérios do arquipélago.
Quanto a empurrar a linha do tempo, ela é uma convenção humana, mesmo. Os humanos e sua mania de aprisionar o tempo...