Finalmente, o semestre letivo se encerrou. Paralelamente, um recesso na outra atividade profissional me permitirá alguns dias de descanso. Eles são sempre muito bem vindos, considerando a pauleira que o encerramento de todo semestre letivo costuma ser. E olha que este foi até algo mais leve do que os anteriores. Mas é melhor não elogiar.
Agora que posso tirar o relógio do pulso e não me preocupar com rotinas, meus olhos brilham em torno do precioso tesouro que tenho dentro de caixas desde que me mudei, há seis meses: meus livros. Muitos deles ainda estão lacrados. Outros tiveram uma ou outra página lida. Alguns são apenas para consulta, mesmo. Outros são aquisições tão recentes que ainda estão na sacola da livraria. Minha meta é organizá-los com a dignidade que merecem e me danar a ler — seja pensando nas aulas a partir de fevereiro (alguns títulos são técnicos), seja para o meu mais profundo deleite — romances, poesia, ensaios.
Engraçado. Noite dessas, enquanto meus alunos faziam prova, eu usava o notebook para alguns lançamentos acadêmicos. Quando terminei, acessei a Wikipedia em busca de alguns conceitos. Incomoda-me não ter a menor ideia do que sejam algumas expressões que escuto com certa frequência. Fui atrás delas. Nesse momento, um aluno se aproximou e olhou a tela. Pegou-me lendo sobre música. Riu e me perguntou se eu não parava de estudar. Eu não estava estudando, apenas reduzindo um pouco o arcabouço da minha enguinorança. Fica, contudo, a impressão de que só podemos acessar a Internet para o Orkut, se não estamos trabalhando.
Trarei aqui para o blog algumas informações muito interessantes que encontrei nesses livros, mesmo em rápidas olhadas. É por isso que os livros são tão bons. Até sem querer, fazem nossas vidas mais interessantes.
Boa leitura.
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