Eu adoro junho. Não é o mês do meu aniversário, não estou de férias nem ocorre nada de especial. Apenas a rotina. E é exatamente essa rotina de quadra junina que é ótima. Folclore, alegria e muita, mas muita comida típica. Eu adoro praticamente tudo que se faz nesta época. Vejamos alguns exemplos.
Vedete da Bahia, por aqui ganha sua luz própria, numa receita paraense. Pode ser de pão ou de trigo. Coloque camarões regionais dos graúdos, jambú de tremer os beiços e dê aquele arremate com o nosso tucupi. Ilumina a mesa, ao lado de nossa maniçoba, que dispensa apresentações.
A única iguaria que me faz comer quiabo: caruru. Mas tem que saber prepará-lo, para não ficar aquela gosma grudenta repugnante.
Uma das glórias da culinária paraense: o bolo de macaxeira! Gosto daquele molhadinho. O caramelizado é um pouco controverso, mas eu aprovo.
Mingau de milho, seja branco ou amarelo, de todo jeito é maravilhoso. Salpique canela!
Pairam controvérsias sobre o nome da iguaria acima que, para nós, paraenses, é canjica. Mas há uma discussão em torno do que seria mingau de milho, mungunzá ou sei lá o quê. Por mim, chame do que quiser, mas polvilhe canela e me dê.
Felizmente ainda restam dois terços do mês para aproveitar!
3 comentários:
Cara, onde arrumaste a foto dessas maravilhas. Me conta?
Yúdice, mingau de milho branco com coco, não muito doce, preparado pela minha sogra, D. Carmem. Saboreia-se gemendo de emoção. De um dia para o outro na geladeira, o sabor fica ainda mais apurado...
Vou já pedir para ela fazer! rsrsrs
Das 14h13, do mesmo jeito que todo mundo: fazendo pesquisa de imagens no Google.
CJK, mingau de milho branco é uma das minhas preferências e eu adoro gelado. No dia seguinte sempre me parece mais gostoso. Em casa, só tomo quente quando acabou de ficar pronto. Mas acho uma covardia vires aqui me dizer que vais encomendar para a tua sogra, se isso não significa repartir com os amigos!
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