sábado, 6 de junho de 2009

Outras prioridades

As gentis pessoas que visitam este blog com alguma habitualidade decerto perceberam que ele caiu de produção há algum tempo, a começar pelo número de postagens. Isto decorre de dificuldades profissionais variadas. Não se trata apenas de uma questão de tempo, mas de ter cabeça para escrever algo interessante.
O fato é que, a partir desta semana, entrarei na fase de inferno astral. Não se trata da proximidade de meu aniversário, não, que é só no próximo mês, mas do período de provas para a conclusão do semestre letivo. A partir de agora, é um turbilhão de elaborar, aplicar e corrigir provas que só terá fim dentro de três semanas. Tarefa desgastante em si mesma, assume ares ainda mais complicados quando precisamos dar conta de uma miríade de problemas que não existiriam se a generalidade do alunado fizesse o óbvio e tomasse as rédeas de sua vida acadêmica. Ou de maneira mais simples, se estudasse mais.
Esta é a época das lamentações, das doenças súbitas, dos imprevistos, das necessidades urgentes e intransponíveis e de uma série de histórias que só contando para alguém acreditar. Ou talvez nem assim. Um dia quem sabe eu conte algumas. Mas é preciso deixar o tempo passar, a fim de os protagonistas não se reconhecerem tão diretamente.
Enfim, se nos próximos dias eu precisar me ausentar, perdoem-me. O motivo é esse. Em cada folguinha, venho dar um alô. Afinal, sinto falta desta curiosa convivência virtual.
Abraços a todos e um bom domingo.

3 comentários:

Anônimo disse...

É uma pena, Yúdice, mas estas perdoado... Ah! e agradeço a postagem de meu comentário, que deveria ter sido de muita indignação,mas confesso que até dourei a pílula. Algumas pessoas não gostam de ouvir a verdade e principalmente alguns órgãos que gostam de mascará-la.
Vc é corajoso de expor tuas idéias e teses livremente, doa a quem doer. Fico feliz que fazes parte do mundo acadêmico e por isto estas perdoado.
Bom trabalho.
Anna Cláudia Lins

Belenâmbulo disse...

Ô, Yúdice!
Nem precisa se explicar!
Blog é curtição, e não obrigação, portanto está sujeito às nossas oscilações naturais de humor e de inspiração.

Yúdice Andrade disse...

Não douraste a pílula, Anna. As pessoas precisam saber onde é que o sapato aperta. Ainda mais num assunto tão delicado, como o do sistema penal, que repercute diretamente sobre o tema da segurança pública. É como futebol: todo mundo opina, cheio de razão. Mas raros são os que têm algum conhecimento de causa.
Minhas ideias e teses não são tão audaciosas quanto pensas. Ninguém é totalmente livre, certo? Mas ainda podemos falar e escrever, mesmo que vivendo em tempos obscuros.
Abraços.

Já escrevi sobre isso, Wagner. Essa coisa vicia um pouco e acaba gerando um certo sentimento de obrigação. Mais de uma vez precisei me acautelar quanto a isso. No geral do tempo, felizmente, é curtição, com certeza.