Que tal começar um dia de trabalho e muitos compromissos descobrindo que seu carro simplesmente morreu? Primeira consequência: a filha não foi para a escola. Depois vêm os demais aborrecimentos.
Acionei o seguro, torcendo para que o problema fosse apenas bateria. Ocorre que meu carro anterior apresentou os mesmos sintomas de falecimento e o motivo foi bem mais sério: bomba de combustível, pelo uso de gasolina adulterada (segundo me disse a concessionária). O carro teve que ser rebocado e o conserto foi mais demorado. E nem pude me defender, porque compro gasolina supondo que ela é honesta.
O mecânico enviado pela seguradora confirmou que, graças a Deus, o problema era mesmo a bateria, equipamento cuja vida útil hoje gira em torno de um ano a um ano e meio (o meu está com um ano e cinco meses). Enfim, fiz a troca. Não sem antes constatar a malícia do mercado. Algumas concessionárias têm políticas de facilitação para troca de bateria. A minha, p. ex., me daria um bom desconto na compra de uma nova, mas para isso eu precisaria deixar o carro num teste de seis horas. Fora de cogitação, claro. O jeito era comprar uma nova. O preço? Tiveram a pachorra de me pedir 390 reais!
Não me dei ao trabalho de perguntar a potência dessa superbateria, até porque não havia no estoque. Mas a que estava no meu carro (a original, portanto), tinha 50 amperes. Numa rápida busca encontrei produtos de boas marcas e 60 amperes de potência a 200 reais. No final, comprei uma de 65 amperes por 250 reais, numa loja pertinho de minha casa. Considero caro, mas não tive escolha, no contexto.
Aqui se mostra, mais uma vez, como as concessionárias deitam e rolam em cima de nossas necessidades. Não é a primeira vez que a minha cobra o dobro do preço ou mais do que isso por um produto simples. O valor pedido por um alarme foi aviltante e, naturalmente, recusado.
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