Não se trata de falta de solidariedade nem do fato de que amanheci mal humorado hoje, mas acredito que até já externei, aqui no blog, minha impaciência com esses aventureiros, gente que podia estar fazendo coisa mais útil do que arriscar a própria vida. Mas eles insistem em escalar montanhas inacessíveis, pular sobre filas intermináveis de veículos ou, dentre outras sandices, passar de um avião para um helicóptero.
Eventualmente, acidentes acontecem. Aquele pontinho preto que você vê acima do toldo branco é o acrobata Todd Green, que dois dias atrás se desequilibrou durante a manobra e despencou de uma altura de 60 metros. Finou-se. E como convém aos nossos tempos, tudo foi filmado e fotografado. Uma morte devidamente registrada para a posteridade e que o próprio falecido teve a oportunidade de vivenciar em todas as suas emoções, nos brevíssimos instantes entre o escorregão e a colisão.
Mas o que me impressionou mesmo foi a aparente placidez com que o público assiste à morte do rapaz.
2 comentários:
Se em Belém já é comum vermos filas de pessoas, inclusive crianças, vendo corpos estirados e mutilados no chão, uma quedinha aparentemente está ok.
Aonde vamos chegar?
Verdade, das 12h08. As pessoas por aqui adoram espetáculos tétricos e sanguinolentos. Alguém devia fazer um estudo psiquiátrico sobre isso.
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