Um caso que repercutiu aqui em Belém hoje foi o assalto contra um promotor de justiça. O assunto chegou aos portais de notícias de âmbito nacional, mas infelizmente o R7 colocou a notícia sob os cuidados de um daqueles jornalistas que não checam as informações antes de publicá-las. Aí o cara escreveu que o crime foi sofrido por um "integrante do Poder Judiciário", quando na verdade se trata de um integrante do Ministério Público.
O erro não me parece pequeno, porque a notícia foi dada corretamente aqui em Belém, de modo que havia meios simples de checar a exatidão da notícia. Além disso, a notícia aproveita para puxar um gancho para o assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niteroi.
Para piorar, o jornalista mandou o estagiário finalizar o trabalho (deve ter sido isso...) e aí a manchete saiu do jeito que você lê na imagem. Chamar um juiz de "funcionário da Justiça" é pedir para ser processado por desacato! Em geral, elas não toleram sequer "servidor público".
Essas redações...
2 comentários:
Caro Yudice, ontem não vi telejornal.Vi essa noticia inicialmente no R7, que sempre acesso. Pensei tratar-se de um colega servidor do TJE. E não magistrado. Depois, que fui checar no sie da ORM, vi que o cidadão era Promotor de Justiça, ou seja, um membro do Poder Judiciário.Penso que o R7 deveria ter checado melhor a informação.Realmente, tem juiz que não aceita ser chamado de servidor público. Conheci várias. Agora, conheço dois que se consideram servidores publicos Ambos vieram de familias humildes. Não sei se tem relação. O blog está muito bom.
Abs. Márcio Farias
Com certeza, tem relação, Márcio. Há pessoas que não se importam com a ideia de que servem a alguém.
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