Em 18 de maio último, publiquei uma postagem (Uma perspectiva de isonomia) tentando esclarecer minha posição pessoal sobre o modo como o sistema de justiça criminal trata desigualmente ricos e pobres, haja vistar estar sendo acusado de propor a execração dos ricos e a libertinagem para os pobres.
Mais de três meses depois, um dos comentaristas que me replicou respondeu, nestes termos:
Não por despeito, mas pela correria que aflige tanto você quem escreve, como aos que comentam, havia esquecido de comentar que adorei a resposta sobre a punibilidade em geral, sem discriminação de classes. Fiquei muito satisfeito com a resposta, e peço perdão pela minha postura diante das acusações que lhe fiz. Entendi completamente a sua perspectiva. Me recordei dessa postagem com base no post de hoje, sobre o banqueiro, que, para mim, foi um dos únicos a assumir suas contas com a justiça. Veremos o desfecho do caso dele também. Parabéns pelo blog.
Fiquei muito feliz com a inteligência, boa educação e sensatez desse leitor, que ainda preferiu não se identificar. Disse a ele que seria magnífico se todos os críticos tivessem um perfil assim, pois acredito que todos cresceríamos com os bons debates que surgiriam.
Fica registrado o meu respeito.
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