Mas, Yúdice, isso o que o tal da Lituânia fez é direito? Ou será exercício arbitrário das próprias razões? Uma atitude dessa é digna de um estado democrático de direito? Certamente a indignação com a falta de urbanidade gera um sentimento de revolta a ponto de acreditarmos que a solução mais prática seria a melhor. Mas não é. Acredito que se o tal prefeito quer fazer valer a lei de seu país, primeiramente tem ele mesmo de respeitá-la, adotando uma conduta de obediência às leis, dando exemplo aos concidadãos. Talvez tenha ele perdido a oportunidade de, em vez investir com um tanque sobre a propriedade alheia, mostrar a todos que a conduta que reprova merece ser combatida com fiscalização, aplicação de penalidade, transformando o fato em uma preciosa oportunidade pedagógica. Ademais, sabe-se lá por que motivo o carro estava estacionado ali? Não poderia ter sido ali abandonado após um roubo? Não estaria no prego? Não teria sido um caso de estado de necessidade de alguém buscando socorro? Penso que a atitude do prefeito foi irrefletida, um exemplo de intolerância, de arbitrariedade. Grande abraço
É claro que tens toda a razão em tuas ponderações, Fred, mas não era para levar a sério a postagem. Foi como quando comemorei a enrolação do STF no caso do Jader Barbalho, em postagem do Flanar, e o Francisco Rocha Júnior questionou os prejuízos que isso traz à legalidade. Ele também tinha razão. Mas se tantos podem se divertir com as ilegalidades que perpetram, eu me permito me divertir com algumas malinagens, de vez em quando. No mais, quero acreditar que o prefeito se certificou de que o carro pertencia mesmo a um pilantra, antes do tão tresloucado gesto.
Bom... mesmo que o Dudu fosse um prefeito atuante nessa "área", creio que ele, só, não conseguiria dar conta...
A propósito, fiquei alegremente surpreso quando vi que o senhor curtiu aquele meu pensamento alto sobre o festival tailandês. Hahaha. Abraço, professor!
6 comentários:
Eu queria que fosse o Dudu no lugar do carro
Foi uma brincadeira legal.
Aqui em Juiz de Fora também teríamos um imenso ferro velho...
Eu também queria, das 17h32! Era o que eu mais queria!
Duvido que maior do que o nosso, Ana.
Mas, Yúdice, isso o que o tal da Lituânia fez é direito? Ou será exercício arbitrário das próprias razões? Uma atitude dessa é digna de um estado democrático de direito? Certamente a indignação com a falta de urbanidade gera um sentimento de revolta a ponto de acreditarmos que a solução mais prática seria a melhor. Mas não é.
Acredito que se o tal prefeito quer fazer valer a lei de seu país, primeiramente tem ele mesmo de respeitá-la, adotando uma conduta de obediência às leis, dando exemplo aos concidadãos. Talvez tenha ele perdido a oportunidade de, em vez investir com um tanque sobre a propriedade alheia, mostrar a todos que a conduta que reprova merece ser combatida com fiscalização, aplicação de penalidade, transformando o fato em uma preciosa oportunidade pedagógica.
Ademais, sabe-se lá por que motivo o carro estava estacionado ali? Não poderia ter sido ali abandonado após um roubo? Não estaria no prego? Não teria sido um caso de estado de necessidade de alguém buscando socorro?
Penso que a atitude do prefeito foi irrefletida, um exemplo de intolerância, de arbitrariedade.
Grande abraço
É claro que tens toda a razão em tuas ponderações, Fred, mas não era para levar a sério a postagem. Foi como quando comemorei a enrolação do STF no caso do Jader Barbalho, em postagem do Flanar, e o Francisco Rocha Júnior questionou os prejuízos que isso traz à legalidade. Ele também tinha razão. Mas se tantos podem se divertir com as ilegalidades que perpetram, eu me permito me divertir com algumas malinagens, de vez em quando.
No mais, quero acreditar que o prefeito se certificou de que o carro pertencia mesmo a um pilantra, antes do tão tresloucado gesto.
Bom... mesmo que o Dudu fosse um prefeito atuante nessa "área", creio que ele, só, não conseguiria dar conta...
A propósito, fiquei alegremente surpreso quando vi que o senhor curtiu aquele meu pensamento alto sobre o festival tailandês. Hahaha. Abraço, professor!
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