A Professora Etelvina, inegavelmente uma das melhores e mais sérias partes da revista Época, nas "pílulas de sabedoria instantânea" desta semana (edição n. 460, de 12 de março), conta que George Walker Bush, laureado pela imprensa brasileira com o título de homem mais poderoso do mundo, sempre foi um estudante mediano e, ao submeter-se a um teste de admissão para a Universidade Yale, em 1970, teve um desempenho 15% inferior ao dos candidatos aprovados. Mas ele ingressou naquela faculdade, só que graças ao avô, que era senador.
As influências familiares também lhe permitiram servir na Guarda Aérea Nacional do Texas, onde tinha a garantia de não ser convocado para a Guerra do Vietnã. Sabe como é: Bush só gosta de guerras onde ele não corra riscos pessoais.
Contudo, a parte mais legal do texto são as pérolas proferidas pela boca mais poderosa do mundo, tão famosas que já ganharam nome: bushismos. Veja-se o que o Presidente dos Estados Unidos já disse:
"Homem e peixe podem coexistir pacificamente."Edificante, não?
"Já é tempo de a raça humana entrar no sistema solar."
"Muitas de nossas importações vêm de fora."
3 comentários:
Perfeito. Comparar o Lula ao Bush, perfeito. Dois ignorantes. Só que um é o "maior" e o outro pensa que é.
Duas grandes tiradas do Lulalá:
"Não é mérito, mas, pela primeira vez na história da República,
a República tem um presidente e um vice-presidente que não têm
diploma universitário. Possivelmente, se nós tivéssemos,
poderíamos fazer muito mais."
"Estou otimista porque estamos reduzindo as taxas de interesses
dentro do Brasil."
Falando à Cúpula das Américas em Moterrey, a 13 de janeiro de 2004.
"Tasa de interés" significa, em espanhol, taxa de juros. 'Taxas de interesse'
não significa nada em língua alguma.
Fonte: Estadão -13 de janeiro de 2004
Quanto à primeira, entendo que a má construção da frase pode ter obnubilado a idéia real: de que é benéfico um país eleger líderes desvinculados de formação acadêmica, porque essa é desnecessária para um bom governo. A cultura academicista pode prejudicar uma nação. Com isso concordo, já que sempre foi a conjuntura brasileira. Vide FHC, que com todo o seu doutoramento e sua convicção de divindade, muito pouco fez pelo país.
Quanto ao segundo, é uma gafe autêntica. Horrorosa.
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