[Tem a ver com a postagem anterior.]
Com todo o respeito aos especialistas da área, a qual inclui uma grande amiga que vem a Belém justamente por conta do evento, se há uma especialidade médica que eu nunca, jamais, em tempo algum e sob qualquer circunstância que fosse não escolheria seria, justamente, a Dermatologia. Pensei em ser médico até o último instante, mas preferi o Direito. E mesmo satisfeito com minha decisão, até hoje me pergunto se não deveria ter tomado outro rumo. Se o tivesse feito, não estaria no congresso deste final de semana, com certeza.
Você já folheou um livro de Dermatologia? Meu amigo, é repugnante. Mil vezes um paciente eviscerado ou exposição de massa encefálica. Não tenho frescura com sangue ou outros fluidos corporais, cadáveres e outros que tais, mas doenças dermatológicas me embrulham o estômago. Por isso, presto minha homenagem a esses valorosos seres humanos. Tudo bem que alguns deles escolheram essa especialidade para não ter que fazer plantões ou sair de casa em plena madrugada para atender uma urgência ou emergência, nem aturar pais e mães histéricos nos atendimentos pediátricos. Mas que merecem a nossa gratidão, com certeza merecem!
Os pirentinhos que o digam.
PS — Antes que me atirem pedras, o termo "pirentinho" é apenas uma brincadeira, não uma manifestação de desrespeito. É, por assim dizer, um "pirentinho" carinhoso. Mas sem contato físico.
Um comentário:
Yúdice, lembro de um livro grosso de dermatologia que tínhamos em casa quando era pequeno. Eu virava as folhas com a ponta dos dedos, com medo de tocar nas fotos que poderiam ter do outro lado. Credo!
Mas um paciente eviscerado é fogo também, hein? Mil vezes, não; eu diria umas duas vezes.
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