Sabe aquele estacionamento do qual já falei antes, que é enorme mas insuficiente para cobrir a demanda e que, por isso, lota em menos de uma hora, obrigando as pessoas a encontrar os mais canhestros locais para deixar o veículo (quando encontram)? Bem fácil concluir como estacionar ali dentro pode ser um transtorno, que complica a vida de muitos, mas inevitável para quem precise ir ao local, já que no entorno próximo é proibido estacionar em todas as direções.
A luta para encontrar uma vaguinha fica ainda mais difícil quando você se depara com um sujeito estacionado assim:
Achou ruim? Pois saiba que pode ficar pior. Que tal isto?
Vale lembrar que, ao contrário de boa parte das vagas de estacionamento da cidade — e muito diferente dos shopping centers —, as vagas nesse estacionamento são largas, com espaço mais do que suficiente para receber até os imponentes utilitários que você vê nas fotografias.
Portanto, o problema não é de tamanho, mas de interface assento-volante. E de consciência social, claro.
8 comentários:
Não tenho dúvidas de que os cidadãos que possuem esses carros também jogam lixo nas ruas; furam fila; compram dvd pirata e, se estivessem em Sp, ainda sentariam nos assentos privativos de idosos no metrô.
É triste, mas consciencia coletiva aqui no Brasil é coisa rara...
Tônia
Tenho uma revsita 4 rodas aqui em casa que apresenta um produto interessante: um bloquinho com páginas de recado impressos e ilustrados para se deixar no vidro dos carros de quem não tem consciência.
Exemplos: "Seu carro não é tão legal assim pra ocupar duas vagas."
"Seu nome é catrina? não? mas você na direção é um desastre."
Hoje as pessoas se preocupam tanto com o status social que acabam por esquecer da boa e velha educação caseira.
Alexandre
Tônia, querida, nossa percepção é idêntica. Quanto aos assentos reservados a idosos, a única diferença é que aqui em Belém não há metrô. A falseta é perpetrada nos ônibus, diariamente.
Amigo Wilson, vi essas etiquetas. Mas muito antes delas eu já gostava de pendurar avisos simpáticos nos carros. Certa vez, no Castanheira, após penar para estacionar, encontrei um bacana desses. Deixei um recado para que o sujeito aprendesse a dirigir. Quando retornei, o carro permanecia lá, do mesmo jeito, mas o bilhete fora substituído por um oficial do shopping, cheio de rapapés, algo como "o seu carro não está bem estacionado".
Acho que do meu jeito daria mais certo.
Se eles a possuírem, Alexandre. A dificuldade começa daí.
Manda fazer isso na Europa, para onde eles viajam hora e outra para tirar fotos e ter o que falar com os similares, pois é só do consume que els falam estes vazios. Mas voltando ao início, eu aposto, não fica sem quincho 10 minutos.
Sabe o que eu faço? Eu estaciono na frente do carro do sujeito. Quero ver ele me bater por isso. Quero ver ele quebrar meu carro por isso. Quero ver se ele tem um olhar tão fulminate e ao mesmo tempo calmo que nem o meu. Quero ver ele negar meus sarcásticos pedidos de desculpas. Quero ver se os c...lhões dele são tão diferentes dos meus.
Pergunta besta, Yúdice: por quê borrar as placas dos barbeiros?
Das 22h15, de fato, nos países que levam o trânsito a sério, estas práticas não durariam nada. Afinal, para eles, acima de tudo está a questão de não prejudicar o próximo. E é justamente nesse ponto que nós, brasileiros, pecamos.
Proposta interessante, Fred. No final das contas, isso ia acabar acontecendo, mesmo. Como eu disse, na hora do aperto, carros são enfiados em tudo quanto é canto.
Caríssimo Breno, prazer te ter por aqui.
Borrei a imagem para não tornar a crítica pessoal. Prefiro fazer comentários de cunho geral, que incomodem aqueles que vestirem a carapuça. Penso que, quanto menos pessoal a crítica, mais fácil a assimilação pelo leitor. Além do mais, meu carro fica estacionado por perto... Ahahahahahah!
Críticas pessoais e diretas, aqui no blog, só a políticos, membros dos Poderes Constituídos da República e banqueiros safados.
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