domingo, 20 de julho de 2008

Delírio de ouro

Quem esteve hoje no Museu Paraense Emílio Goeldi foi presenteado com outra beleza para os olhos, além das atrações que já se podiam esperar. Logo na entrada principal, fiquei maravilhado com a visão esplendorosa de um ipê florido, que aqui se vê por trás do prédio da Rocinha.

Intensamente amarela, a árvore se destacava na paisagem. Abaixo, vista mais de perto, avizinhava-se às árvores de copas verdes, contra o fundo azul. Só faltava uma nuvenzinha branca para completar as cores da bandeira brasileira.

O ipê-amarelo (Tabebuia vellosoi) pode ser encontrado em todas as regiões do Brasil. Aqui no Norte também é chamada de pau d'arco, porque sua madeira era utilizada pelos índios, para fabricação de arcos e flechas. Foi declarado árvore nacional em 1961, por Jânio Quadros. Contudo, a Lei n. 6.507, de 7.12.1978, oficializou o pau-brasil como a árvore nacional e conferiu à flor do ipê-amarelo a condição de flor nacional.
Sem dúvida, o amigo Barretto vai se identificar com esta postagem.
Na época da floração, as árvores perdem as folhas para dar lugar ao espetáculo das flores, que além de amarelas podem ser brancas, roxas ou cor-de-rosa.

2 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Rapaz!
Eu ando intrigado. Pensando em obras do sobrenatural e tudo o mais.
Mas acredite. Antes de entrar no seu, blog, agora há 15 minutos (veja a hora da postagem), publiquei uma foto da floração no Hospital Barros Barreto. Uma foto imensamente inferior a sua mas que retrata o mesmo fenômeno em lugares diferentes.
Definitivamente estamos com as cabeças voltadas aos mesmos horizontes.

Abs

Yúdice Andrade disse...

Eu entrei no Museu e fui caminhando, explicando a meu afilhado sobre a Rocinha, quando de repente meus olhos bateram naquela explosão amarela. Soltei um suspirou de susto, que chamou a atenção de minha esposa. Eu realmente fiquei impactado. Não me lembro de já ter visto pessoalmente um ipê-amarelo florido desse jeito em plena cidade. Não tive como não compartilhar.
No mais, se minha foto está melhor, foi por causa da árvore, não da câmera, que está danificada (e na hora estava quase sem bateria, por isso a foto foi tirada às pressas, já no final da visita), muito menos do fotógrafo.
De fato, Mosqueiro, ipês, peixe ao molho de taperebá... São muitas afinidades.