quarta-feira, 9 de julho de 2008

Lições teóricas finais

Sendo ambos professores, lecionando à noite e tendo horários incompatíveis, minha esposa e eu não pudemos participar de um curso de gestantes até aqui. Esta semana, contudo, a primeira que tivemos de férias acadêmicas, foi dedicada a suprir o que para nós era uma lacuna. Afinal, sempre se tem algo mais a aprender.

De certa forma, o fato de sermos um tanto mais instruídos e termos acesso à informação, seja pela internet, seja através de profissionais, seja pela troca de experiências com tantas pessoas que passaram recentemente por situações semelhantes, tem lá os seus inconvenientes. Sempre há muitas informações desencontradas e, em algum momento, isso incomodará, sobretudo num momento em que a capacidade de julgamento pode ficar prejudicada por fatores emocionais.

O curso dura duas noites e ontem foi a primeira. Começou com um filme sobre desenvolvimento fetal, o que para nós não traz grandes novidades, sobretudo considerando que estamos na reta final. Mas na hora das explicações de cunho pragmático, tiramos real proveito. E uma lição de fundo: podemos estudar, ler, pesquisar um milhão de coisas, mas é na simplicidade do cotidiano que encontramos o necessário para enfrentar as situações que já existiam desde antes de toda essa tecnologia, de toda essa ciência e do ritmo de vida que hoje levamos.

Durante a aula, tive uma dúvida. Nada de mirabolante, não: eu só queria saber a maneira correta de esterilizar os objetos do bebê. Questionamentos assim fizeram a noite ser proveitosa, pois percebemos que são informações muito simples, mas realmente capazes de fazer a diferença.

Por fim, há também o efeito psicológico: a tranquilidade de saber que ao menos tentamos nos preparar da melhor forma possível para a chegada de Júlia.

6 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Devo confessar a você, que estava esperando ANSIOSAMENTE por este post.
E agora, quem se sente aliviado, sou eu.

Abs

Yúdice Andrade disse...

Mesmo, Bar? Posso perguntar o motivo dessa expectativa? Abraço.

Carlos Barretto  disse...

Prefiro deixar para lhe falar sobre isso em PVT.
Abs

Anônimo disse...

Não estereliza nada. Deixa tudo ao natural. Esse artificialismo é que estraga a espécie humana, desde o nascimento. Viva Júlia, sem esterilização. Ao natural. Avisa quando ela nascer. Quero ver se os novos papais vão deixar gente abandonados...

Frederico Guerreiro disse...

É só dixar acontecer naturalmente, sem complicações. Nada ou ninguém pode ensinar a ser pai ou mãe, mesmo que se queira aprender. Verá.

Yúdice Andrade disse...

Manterei o blog atualizado quanto ao desenvolvimento e nascimento de Júlia, anônimo. Não deixarei nenhum dos meus gentis leitores abandonados. O ritmo pode até cair, mas estarei sempre por aqui.

Era exatamente sobre isso que eu conversava com o Ivan, caro Fred. Estou tranqüilo quanto a isso.