Uma volta em torno do pescoço e o cordão umbilical suprimiu, esta manhã, no primeiro dia do nono mês, a nossa esperança do parto normal. Cumpre-se a maldição: as mulheres que desejam o parto normal não o conseguem. Perguntado, o médico respondeu que não se deve mais esperar que o problema seja revertido, já que o tamanho do bebê (agora com 45 cm e 2,8 Kg) não permite mais a movimentação necessária para tanto.
Felizmente, todos os indicadores são normais — tamanho, proporções, morfologia, irrigação sanguínea (que passa a ser o item de maior atenção) —, o que nos permite afirmar que a gestação continua saudável. É o que importa, afinal.
Agora é cuidar de arrumar o mundinho de Júlia, cujo nascimento agora é uma questão de dias. A previsão é dia 30, mas fiz um bolão em família e apostei no dia 22. Vamos ver.
5 comentários:
Nossa, rapaz! Deu até um mal-estar ao ler essa palavra, "assassinou". Pensei outra coisa.
Não dá pra mudar, não?
Caro anônimo, peço perdão pela emoção negativa que lhe provoquei, ainda mais porque, dada a sua manifestação, posso deduzir que você está sendo atencioso quanto à nossa gestação. Na hora em que escrevi a postagem, meu estado de espírito não estava lá essas coisas e acabei me deixando levar. Agora, mais sereno, com o bom senso retornando, observo que fui inconvenientemente dramático, induzindo as pessoas a pensar em algo terrível, antes de concluir a leitura.
Perdão, perdão, perdão. Além de atender a sua solicitação, só posso tentar me desculpar. Felizmente, a verdade está muito distante do escarcéu que sugeri.
Agora já sei quando ela nasce (a previsão claro), pensei que seria mais cedo e o senhor teria as férias para curtir em tempo integral a sua filha :) Espero que ocorra tudo bem. Vais continuar com a nossa turma, professor?
Obrigado pelo carinho, Marcela. Realmente, a ser seguido o calendário previsto, não disporei das férias acadêmica para estar com Júlia, mas pretendo tirar minhas férias do outro trabalho em agosto, o que pode ser até melhor, pois estarei com ela durante o dia.
Tempo integral, mesmo, é impossível. A menos que morássemos na Suécia, onde a licença dura dois anos e pode ser gozada indistintamente pela mãe ou pelo pai, que inclusive podem se revezar. Mas isso é o topo do primeiro mundo!
Sim, a turma de vocês é a única com a qual prosseguirei. O que é bom, pois temos algumas coisas a conversar (eu com todos, bem entendido).
Professor (o senhor não foi meu professor porque eu estudei no turno da manhã - no CESUPA), gostaria tanto de lhe mandar um email (sobre partos, médicos e afins). O senhor de opõe?
Na verdade o email já está pronto, mas ainda estou me perguntando se devo mandar. Peguei o email informado aqui no seu blog.
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