terça-feira, 1 de julho de 2008

Circular de cordão

Uma volta em torno do pescoço e o cordão umbilical suprimiu, esta manhã, no primeiro dia do nono mês, a nossa esperança do parto normal. Cumpre-se a maldição: as mulheres que desejam o parto normal não o conseguem. Perguntado, o médico respondeu que não se deve mais esperar que o problema seja revertido, já que o tamanho do bebê (agora com 45 cm e 2,8 Kg) não permite mais a movimentação necessária para tanto.

Felizmente, todos os indicadores são normais — tamanho, proporções, morfologia, irrigação sanguínea (que passa a ser o item de maior atenção) —, o que nos permite afirmar que a gestação continua saudável. É o que importa, afinal.

Agora é cuidar de arrumar o mundinho de Júlia, cujo nascimento agora é uma questão de dias. A previsão é dia 30, mas fiz um bolão em família e apostei no dia 22. Vamos ver.

5 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, rapaz! Deu até um mal-estar ao ler essa palavra, "assassinou". Pensei outra coisa.
Não dá pra mudar, não?

Yúdice Andrade disse...

Caro anônimo, peço perdão pela emoção negativa que lhe provoquei, ainda mais porque, dada a sua manifestação, posso deduzir que você está sendo atencioso quanto à nossa gestação. Na hora em que escrevi a postagem, meu estado de espírito não estava lá essas coisas e acabei me deixando levar. Agora, mais sereno, com o bom senso retornando, observo que fui inconvenientemente dramático, induzindo as pessoas a pensar em algo terrível, antes de concluir a leitura.
Perdão, perdão, perdão. Além de atender a sua solicitação, só posso tentar me desculpar. Felizmente, a verdade está muito distante do escarcéu que sugeri.

Anônimo disse...

Agora já sei quando ela nasce (a previsão claro), pensei que seria mais cedo e o senhor teria as férias para curtir em tempo integral a sua filha :) Espero que ocorra tudo bem. Vais continuar com a nossa turma, professor?

Yúdice Andrade disse...

Obrigado pelo carinho, Marcela. Realmente, a ser seguido o calendário previsto, não disporei das férias acadêmica para estar com Júlia, mas pretendo tirar minhas férias do outro trabalho em agosto, o que pode ser até melhor, pois estarei com ela durante o dia.
Tempo integral, mesmo, é impossível. A menos que morássemos na Suécia, onde a licença dura dois anos e pode ser gozada indistintamente pela mãe ou pelo pai, que inclusive podem se revezar. Mas isso é o topo do primeiro mundo!
Sim, a turma de vocês é a única com a qual prosseguirei. O que é bom, pois temos algumas coisas a conversar (eu com todos, bem entendido).

Ana Paula Gaia disse...

Professor (o senhor não foi meu professor porque eu estudei no turno da manhã - no CESUPA), gostaria tanto de lhe mandar um email (sobre partos, médicos e afins). O senhor de opõe?
Na verdade o email já está pronto, mas ainda estou me perguntando se devo mandar. Peguei o email informado aqui no seu blog.