Depois de estampar diariamente tétricas fotografias de cadáveres ensanguentados nas capas de Amazônia Jornal (ao lado das mulheres seminuas), O Liberal hoje se atirou sem para-quedas ao abismo da mediocridade.
Com a principal manchete de hoje, o jornalão se alinhou ao que de pior a imprensa brasileira possui em matéria de exploração do mundo cão.
4 comentários:
A imprensa paraense me decepciona cada dia mais...
ano de eleiçoes... fazer o que?
Posso falar pq conheço os casos.
Se juntamos todos os casos de gravidez de risco em um so hospital, é evidente que o numero de obitos vira aumentar...
a Santa Casa tem problemas, de fato, estrutura, mas soa feitos verdadeiros milagres por la. Nao vou relatar os casos impressionates q vi ali esses dias, mas entre essas 32 crianças, existiam algumas com menos de 1 kg, com maes de 13, 14 anos, que nao fizeram uma consulta de pré-natal... queremos realmente milagres de lá...
Nosso Bebe tem sido mt bem tratado lá, e não é só ele, por isso fico indignada com todo esse barulho que daqui ha duas semanas nao será mais lembrado, assim como o caso Isabela e o caso Nirvana, etc...
mas vendendo jornal... alguem se importa?
afinal, as crianças que são salvas todos os dias nao vendem tanto...
Abraços Yudice
Isso é aproveitar-se da mortalidade de bebês (bebês morrem todos os dias na Santa Casa!!!!!!!!!!) para fazer discurso político para o partidozinho escolhido pelo dono do jornal ($$$$). Até o final do ano teremos mais de mil bebês mortos, um holocausto.
Por outro lado, quem sabe a sedizente Nhá-Nhá faz que nem fez quando decretou a proibição de prender adolescentes/mulheres junto com homens e decreta a proibição de morrer bebês em hospitais públicos? É a cara dela.
Yúdice,
Depois do "Matadouro", a "UTI da Morte". Qual será o próximo capítulo? E os funcionários, médicos e demais servidores do hospital, ficarão calados enquanto o jornal chama todos de assassinos???
Abs!
Luciane.
Sensível e oportuno o teu comentário, Hellen. Obrigado por ele. Não sabia que eras profissional da saúde. Abraços.
Só lembro, caro Fred, que sandices como essa ocorrem de verdade. Não teve um prefeito, tempo desses, que baixou um decreto proibindo os munícipes de morrer, porque o único cemitério da cidade estava lotado? O caso teve repercussão nacional e o prefeito não viu nada demais em sua decisão. Por outro lado, apesar da ratada no caso Abaetetuba (objeto de uma justificativa tão infeliz quanto o caso em si), não creio que a governadora chegue a tanto.
Imagino, querida Luciane, que os funcionários estão pressionados, acuados, de uma tal forma que não se atrevem a dizer nada. Como qualquer declaração, por mais bem intencionada que seja, pode ter conseqüências desastrosas, ainda mais devido ao uso eleitoral do caso, imagino que existe uma ordem expressa de silêncio. Não vejo outra razão para que esses funcionários - eles também vitimados pelas más condições de trabalho - enfrentem tudo isso em silêncio.
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