Estamos nos últimos momentos da cerimônia — e festa — de abertura dos Jogos Panamericanos. Foi deslumbrante, maravilhoso, fantástico. Inclusive porque um dos momentos mais importantes — acender a pira — não foi designado àquela praga do Pelé, como anunciado. Fiquei na expectativa até o último momento e comemorei com um grito ao ver Joaquim Cruz, um atleta não demagogo, receber a honraria.
No mais, devo observar como o brasileiro se desmerece. Assisti à transmissão passando por três canais e pude ver como, volta e meia, alguém comentava acerca da beleza do espetáculo e dizia alguma coisa sobre estar tudo de primeiro mundo, como se fosse surpresa. E por que não estaria? Por que, diabos, os brasileiros não poderiam fazer uma grande apoteose? Por que, infernos, fazer comparações com os insuportáveis americanos e sua mesmice artística?
Temos grandes atletas, grandes artistas, músicos, diretores, técnicos, etc. Temos a tecnologia do carnaval e muita competência. Sinceramente, a grandiosidade do evento não me surpreendeu nenhum pouco. Só me encheu de orgulho.
PS — Os grandes problemas foram o atraso e, principalmente, o impedimento a que o Presidente Lula abrisse os jogos. Isso ainda vai dar o que falar. Pareceu-me um constrangimento feio e desnecessário.
No mais, devo observar como o brasileiro se desmerece. Assisti à transmissão passando por três canais e pude ver como, volta e meia, alguém comentava acerca da beleza do espetáculo e dizia alguma coisa sobre estar tudo de primeiro mundo, como se fosse surpresa. E por que não estaria? Por que, diabos, os brasileiros não poderiam fazer uma grande apoteose? Por que, infernos, fazer comparações com os insuportáveis americanos e sua mesmice artística?
Temos grandes atletas, grandes artistas, músicos, diretores, técnicos, etc. Temos a tecnologia do carnaval e muita competência. Sinceramente, a grandiosidade do evento não me surpreendeu nenhum pouco. Só me encheu de orgulho.
PS — Os grandes problemas foram o atraso e, principalmente, o impedimento a que o Presidente Lula abrisse os jogos. Isso ainda vai dar o que falar. Pareceu-me um constrangimento feio e desnecessário.
3 comentários:
Realmente a abertura foi um sucesso. Discordo quando achas que foi constrangimento feio e desnecessário as vais ao Lula.
As pesquisas sempre o elevam e na realidade ele não está agradando tanto assim não. A população mais instruída (que infelizmente é menor que a ignorante) sabe muito bem quem ele é, um farsante.
A única coisa boa que está acontecendo é na economia, que está assim muito pela estabilização da economia mundial, não é prerrogativa nossa não, e ainda mais ele só fez continuar com a política do FHC.
A Vaia ao Lula mostrou a classe média alta carioca, formadora de opinião, que dispunha de 250 reais para ir á abertura do PAN, no Maracanã.
Com uma elite dessa, o Rio merece suas balas perdidas!
Caros anônimos, considerando as suas abordagens contrapostas, pondero o seguinte:
1) Se a tradição é que o chefe de Estado abra os jogos, então o presidente da República deveria ter aberto os jogos, seja ele Lula, FHC ou sabe-se lá quem. Em solenidades internacionais, quebra de protocolo é coisa séria. Esse tipo de problema não compromete a imagem do presidente, apenas, mas a do país. Pode ter havido uma sucessão de erros, mas ele foi chamado e ignorado. Isso é um constrangimento e eu, pessoalmente, achei bem feio.
2) Já li alguns textos de pessoas destacando que as vaias foram dadas pelo público da abertura do Pan, ou seja, gente com dinheiro para gastar. Sem querer descer a simplificações, penso que essa informação é uma verdade indesmentível. Tinha algum pobre lá?
3) Lula matou boa parte de minha capacidade de ter esperanças neste país ainda no primeiro mandato. Eu o considero uma decepção. Revolta-me a sua leniência com seus aliados corruptos e, sim, o seu governo privilegia as questões econômicas, tal qual o de FHC, por sinal sem mudar muito a política econômica em si mesma.
4) Esta constatação não altera em nada meus comentários anteriores.
5) Acima de tudo, se os insatisfeitos com o governo Lula (ou com ele, pessoalmente) entendem que a solução seria voltar à direita declarada, digam-no expressamente. De minha parte, votei na Heloísa Helena, mesmo sendo maluquinha. Mas é uma maluquinha do bem. Votaria(ei) nela de novo. Direitões não dá. Inclusive (ou principalmente) os ex-esquerdistas.
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