domingo, 29 de julho de 2007

Fim de festa


Acabou-se o que era doce, o que era gostoso, o que ocupou nossos dias e nos deu tantas alegrias. Brasileiro gosta de esporte, mesmo quando não seja dos tradicionais no país. Acima de tudo, gosta de um pretexto para festas ou de fazer festas mesmo sem motivos. O fato é que não faltaram motivos para comemorações. Nossos atletas fizeram bonito, com certeza, principalmente se pensarmos na falta de patrocínio generalizada. Por isso eu os admiro. Mais por isso do que pelo melhor desempenho da história. O governo quer resultados. Eu, não necessariamente: interesso-me mais pela luta e pela superação. O resultado vem na raça.
Mas acabou o Pan do Rio de Janeiro. Amanhã, só a vida normal. E, honestamente, eu não queria estar na pele dos cariocas. Afinal, a bandidagem lá deve provocar um "efeito rebite", ou seja, após duas semanas tendo que conter a criminalidade por causa do excesso de policiamento, a partir de amanhã... salve-se quem puder!
Boa noite e boa sorte.

Acréscimo em 30.7.2007
Se for verdade o prognóstico, anunciado pelo Presidente Lula, de que 75% do aparato tecnológico instalado no Rio de Janeiro permanecerá na cidade, os cariocas terão algum alento. Afinal, o monitoramento por câmeras realmente tem algum potencial inibitório e, quando o crime chega a se consumar, a maior facilidade de identificação dos culpados dificulta a impunidade, que vem a ser um dos estopins da criminalidade.
Boa sorte, novamente, aos cariocas. E mais ainda para nós, aqui, que não contamos com nada disso.

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