Lauande não está mais fisicamente entre nós. Perdeu a batalha contra a morte, mas venceu a barbárie. Seu martírio não será em vão. Onde ele agora está, a barbárie não o alcança.Agora é dar força à família, respeitar o legado e continuar a sua luta pela democracia, pela paz, pela justiça, pela liberdade e por tudo que é belo neste mundo cercado de barbárie por todos os lados.
Fica o meu registro de pesar pela violência sem sentido, que nos deixa a todos com um gosto amargo na boca. Mas fica também o desejo de que mais essa morte mobilize a sociedade. Não podemos perder essa esperança.
À família, o meu abraço e minhas orações.
8 comentários:
Não tenho o que dizer. Estou estupefato.
Pois é, amigo Fred. E foi na nossa Marambaia, no bairro onde cresci com uma sensação enorme de segurança porque, na minha infância, ao menos no Médici não havia assalto, nem arrombamento, nem seqüestro relâmpago. Certa vez, saímos todos para um dia de lazer. Voltamos no finalzinho da tarde e encontramos a porta da frente aberta. Minha mãe se apavorou. Homens entraram na frente e confirmaram: tudo nos seus devidos lugares. Simplesmente, algum leso esqueceu a porta aberta, passou-se um dia inteiro e nada aconteceu. Mas o tempo passa, certo?
Nosso bairro, nossa cidade não é mais o que era. E agora temos que contabilizar desgraças. A morte de um amigo num local por onde passo. Assalto com reféns numa farmácia onde às vezes entro. Ladrões levando o carro do vizinho bem do lado, meia hora antes de eu chegar...
Que mundo é este?! Precisamos de paz. Urgentemente.
Pois é, Yúdice. Descobri hoje que Lauande era vizinho de minha sogra. Ela, minhas cunhadas e minha afilhada moram na mesma rua dele.
Pelo andar da carruagem, meu amigo, fico a imaginar como será o amanhã, com a superpopulação. Aliás, penso que o futuro já chegou nesse ponto. Breve faremos amigos apenas pela internet. Ou então teremos de criar uma espécie de orkut da vida real, com as relações de amizades restritas a indicações de outros amigos que já "testaram" os candidatos.
Estou muito triste.
Beijos.
Yúdice, através do blog do Alencar, conheci (um comentário que ele fez lá) e comecei a frequentar o blog do Lauande.
Nunca comentei ali. Era mais um dos blog's que passo, leio e saio (tem dessas coisas).
Uma pena o que aconteceu e acontece com muita gente nesse Brasil.
A bandeira levantada pelos amigos, reais e virtuais, do Lauande deve ter resultado... aliás, merece ter resultado!
Tento, aqui, dar um pouco de contribuição.
Quando tiver retrato falado ou fotografia do(s) meliante(s), entrem em contato com o jornalista Walrimar Santos, assessor de Comunicação da Polícia Civil do Pará.
A Polícia Civil tem um blog, o "PROCURADOS PELA POLÍCIA CIVIL DO PARÁ":
http://policiacivildopara.blogspot.com/
O efeito multiplicador da rede mundial de computadores é de conhecimento de todos.
Aliás, boas idéias devem ser divulgadas, portanto, convoco a todos a "favoritar" nos seus blog's, tal sítio de divulgação pública.
Além, claro, de subir pra ribalta (como diria o Juvêncio) em seus blog's, postagem divulgando-o.
Este e outros crimes devem ser desvendados, e, o(s) assassino(s) preso(s). Urgente!
Lafayette, muitíssimo obrigado pela sugestão. Imediatamente acatada.
Yúdice, obrigado pelo obrigado, mas acho que a divulgação do sítio dos procurados pela Polícia é uma questão de utilidade pública, daí a minha dica.
Aproveite a oportunidade com a notícia do Lauande, para propalar sobre tal blog policial.
O assassinato do Lauande deve gerar frutos, pelo menos isso, no combate ao caos de segurança pública em que estamos metidos.
Saudações.
Ps.: Lembra da mionha Mel, a goldem, pois é, cruzou (...uma pena, a gente cria com tanto carinho, pra vim um feladamãe e... pimba!)
Se bem que, o gajo já era um prometido dela, desde quando tinha uns 4 meses. E eu ainda levei-a ao dito cujo!
Não posso deixar de registrar a revolta que gera ter uma notícia como essas! Saber que o Dudu, o querido Lauande não poderá mais gritar aos quatro cantos as suas idéias e nos fazer rir com o seu humor inteligente (e politizado), os responsáveis por esta barbárie não imaginam o quanto perdemos. Mas, na minha memória sempre estará aquela voz desafiadora e aquele sorriso sarcástico e essencialmente doce às pessoas de seu peito. Viva Lauande!
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