segunda-feira, 30 de julho de 2007

Golpe do cartão de débito

Reproduzo do blog Flanar:

Recebi de uma amiga que tem trânsito na área policial e repasso aos leitores para que atentem para esta nova modalidade de crime. Criatividade e inovação não faltam para os meliantes.
Abasteci o carro e, na hora de pagar, o frentista fez a gentileza de me alcançar a maquininha. Só que, nesse momento os dedos dele taparam o visor. Digitei e ele colocou de volta na bancada. Aí veio a minha sorte: por engano digitei um número a menos, e o cara sem querer falou:— Tá faltando um número.Como eu estava ao lado, olhei rapidamente pro visor e minha senha estava ali, ao invés dos tradicionais asteriscos! Como conheço o gerente do posto, chamei-o na hora, e perdi mais umas duas horas na delegacia. E lá veio o esclarecimento do novo golpe: O atendente faz uma gentileza e segura a máquina pra digitarmos a senha. Nesse momento ele tapa o visor com a ponta dos dedos, pois na verdade ele não colocou o valor da compra, e os dígitos da senha aparecem no visor, ficando expostos como se fossem o valor da compra. Aí ele anota a senha, e diz que não funcionou por qualquer motivo. Faz novamente o procedimento — só que desta vez o correto — e a gente paga a despesa.Pronto! O cara tem a senha anotada e o número do cartão que fica registrado na bobina. Segundo a Delegada que me atendeu, em 2 dias um cartão clonado está na mão da quadrilha e os débitos caem direto na sua conta.... O frentista confessou que "nem conhece quem são as pessoas por trás disso". Disse apenas que um motoqueiro passou no posto oferecendo R$ 400 por semana, com a promessa de passar pra pegar a lista e deixar o dinheiro. Fácil, né? Segundo a Delegada, esse golpe está acontecendo muito em barzinhos e boates.

Amigos, todo o cuidado é pouco. A começar por conferir se o valor do combustível, na bomba, é o mesmo da oferta.

2 comentários:

Frederico Guerreiro disse...

Tem que ser muito ingênuo para cair numa dessa. Já suspeitei de que um frentista tentou fazer isso comigo aqui na nossa Marambaia, só que eu imadiatamente mandei: "ponha a máquina no balcão, por favor. Anule o procedimento e passe meu cartão novamente. Faça a gentileza!" Ele fez. Se não o fizesse eu insistiria e aí ele iria conhecer este consumidor enjoado que só o cão.
Gostei do blog da polícia civil do post anterior. Vou linká-lo lá no blog. Obrigado.

Yúdice Andrade disse...

Não necessariamente ingênuo, caro Fred, mas distraído. E isso todos ficamos, na correria do dia a dia. Certa vez, quase abasteci com um preço no cartaz e outro, mais alto, claro, na bomba. Quando percebi, o carro já estava sendo abastecido. Mais um pouco e eu sofreria o prejuízo. Em outra ocasião, eu realmente fui enganado: o sujeito não zerou a bomba antes de abastecer e me cobrou um valor mais alto. Estranhei, mas paguei, e só depois a ficha caiu. Acontece.
Por sorte, sempre tive o cuidado de olhar a tela da máquina antes de digitar a minha senha. Não que eu esperasse um golpe desses, mas apenas para prevenir eventual erro de digitação. Graças a isso, desse golpe não devo ser vítima.