No final da tarde de ontem, estive com alguns familiares no Hangar para ver a nossa reunião da SBPC. Infelizmente, não podendo ir mais cedo, chegamos num horário em que os trabalhos já se encaminhavam para o fim, por isso perdemos a oportunidade de usufruir melhor. A visita valeu desde a entrada, pela exposição "Ancestrais", mostrando esqueletos de animais. Eu nunca vira esqueletos tão grandes, por isso me empolguei como criança. Mas tudo bem: ontem eu estava no berço, mesmo.
Fiquei frustrado com os stands de livros, poucos e com um acervo minúsculo. Não achei nada para comprar, muito ao contrário do ano passado, quando precisei selecionar prioridades.
Seja como for, respirar o ar da academia faz bem à minha alma. Se eu tivesse alguma dúvida, ontem elas teriam sido espancadas: o meu lugar realmente é nos meios acadêmicos. É neles que gosto de estar. Olhava sorrindo os expositores explicando os assuntos mais variados, mesmo os de áreas com as quais não tenho afinidade particular. É a ciência que fascina. O conhecimento.
Para mim, um passeio imperdível.
3 comentários:
"...a alegria de ser um eterno aprendiz...", como diz o grande Gonzaguinha, na sua antológica composição!
Lendo este post penso: "é, é com um cara assim que eu gostaria de casar..."; e fico feliz porque já estou!
Tomara que consigamos transmitir nosso amor pela ciência aos nossos próximos, e aos nossos filhos.
Anônimo, grato pela receptividade.
Polyana, era exatamente nisso que eu pensava enquanto passava pelos corredores da exposição. Mas quando, ontem, vi pela TV que um cientista com trinta anos de carreira, pós-doutorado e dedicação exclusiva ganha em torno de cinco mil reais, fico até com medo de um filho levar essa paixão às últimas conseqüências. Enquanto isso, moleque que bate bola ganha milhares e milhares e milhares de reais.
Mundinho injusto...
Postar um comentário