sábado, 21 de julho de 2007
Nossas cores no pódio
Se algum dia eu começar a escrever sobre moda, por favor, comuniquem a minha família, para que possa tomar as providências quanto à internação. Meu foco é mesmo em algo maior. É que, outro dia, eu reclamava do uniforme de alguns atletas, p. ex. da ginástica e de algumas seleções de modalidades coletivas, que eram totalmente azuis, ou em azul e branco. Quando se pensa em Brasil, que cores vêm à mente? Verde e amarelo, claro. Todo mundo sabe. Fala-se até na famosa "camisa canarinho", prova irretorquível de que, mais do que o verde, o amarelo deve aparecer. Sugiro aos responsáveis pela definição dos uniformes de nossos atletas que levem isso em consideração.
Daí que preciso elogiar o belíssimo uniforme da seleção feminina de handebol, que acabou de ganhar a medalha de ouro batendo as cubanas. Vê-se, acima, em imagem do último jogo, o uniforme predominantemente amarelo, com o verde em destaque. Na região dos ombros, uma faixa azul garante um charme a mais. Maravilhoso. Quem o concebeu está de parabéns.
Não sou acostumado a handebol e vi apenas uma parte do jogo. Sem dúvida, um jogaço, que teve um atrativo a mais: a goleira, uma verdadeira heroína, que atende pelo mimoso nome de Chana Masson. É sumariamente impossível evitar os chistes, por isso vamos a eles.
Por causa do jogo de hoje, o Brasil inteiro gritou "Chana! Chana!" Todos querem Chana. Todos adoram Chana. Que nunca nos falte Chana!
Mas a comentarista da Band ainda fez o favor de, em meio a uma explicação, dizer que haviam passado vaselina na Chana... É, minha filha, às vezes é necessário passar vaselina na Chana. Mas o importante é que o Brasil ganhou mais um ouro e está tendo um dia fantástico. Avante!
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