Um casal de turistas foi recebido por um amigo em Belém. Ontem, quiseram conhecer o Museu de Arte Sacra, Forte do Castelo e a Casa das 11 Janelas.
Para constrangimento do cicerone, todos estavam fechados. Os seguranças informaram que só estarão abertos à visitação na quinta-feira. (Repórter 70, hoje)
Eu ainda era criança quando reclamei, pela primeira vez, que num feriado não havia nada para fazer na cidade. De lá para cá, a cidade cresceu, a tecnologia se desenvolveu, pontos turísticos surgiram e, acima de tudo, muita propaganda patética sobre turismo no Pará foi vendida para consumo geral, sem jamais corresponder à realidade.
Estamos em 2008 e nada mudou. A cidade continua fechando para o almoço. Grande turismo...
4 comentários:
Prof. Yúdice,
Por alguns instantes, que chegam a ser constantes, tenho a leve e singela impressão de que o turismo no Estado está entregue nas mãos de amadores. Há vários anos ouço falar em apoio, fomento e investimentos no turismo, em escolha da atividade como base de produção do Pará, e até hoje contamos com pífios 500 mil visitantes por ano, sendo a boa maioria relativa ao turismo de negócios.
Estamos perdendo a locomotiva que corre em uma velocidade impressionante: o nordeste se vangloria do fluxo de turistas cada vez mais crescente que por lá aporta e dos inúmeros vôos regulares e fretados que recebem vindo de vários continentes, em especial da Europa.
É uma pena, nós temos coisas bem mais interessantes que boa parte da cidades de lá.
É tudo verdade. Já tentei visitar o museu com minha família em um domingo, mas estava fechado. Será que turismo se faz durante a semana e no horário de trabalho?
Caríssimo Rafael, quanta honra!
A impressão a que te referes não deve durar alguns instantes, não. Deve ser permanente, pois é uma dura realidade nossa. Procurando através do marcador "turismo", verás que por várias vezes tratei das mazelas desse setor, entre nós, ao contrário das propagandas governamentais. E os comentaristas concordam. Um abraço e volta sempre.
Sim, Fred. Precisamos pedir licença do trabalho para fazer turismo. Os chefes, claro, concordam, já que estão interessados no desenvolvimento do Pará.
Então bora combinar de ir lá no museu amanhã de manhã?
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