segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Oportunidade de trabalho para advogados

Reproduzo edital que me foi encaminhado pela amiga Lilian Dias, psicóloga que trabalha na Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos. Advogados, habilitem-se, pois é uma seara que precisa de gente competente para atuar.

EDITAL 001/2008


A SDDH — Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos está selecionando Advogado ou Advogada para contratação imediata.


Exige-se dos candidatos e das candidatas:
Certidão negativa de antecedentes criminais, Dedicação Exclusiva, Registro em Conselho de Classe, Experiência de atuação junto a Movimento Social e/ou trabalho em Organização Não Governamental, Carteira de habilitação tipo B, Conhecimentos práticos de informática (Word, Excel, Access, Internet, etc.), Afinidade com a temática de Direitos Humanos, Habilidade para lidar com público, Carga horária de 40 horas semanais, Disponibilidade para viagens de 02 (dois) a 05 (cinco) dias consecutivos e para jornadas extras de trabalho.


Oferece-se: contratação sob regime celetista, salário bruto de R$2.600,00 (Dois mil e seiscentos reais), ticket alimentação no valor de R$160,00 (cento e sessenta reais), seguro de vida em grupo.


O candidato ou candidata à vaga deverá entregar seu Currículo Vitae no horário comercial, na sede da SDDH, sito à Av. Gov. José Malcher, 1381 (entre Tv. Generalíssimo/ 14 de Março), bairro Nazaré (Tel. 3225-1950), no período de 22 de janeiro a 22 de fevereiro de 2008. Não serão aceitos os currículos entregues via e-mail ou sem certidão negativa de antecedentes criminais.


Os candidatos que tiverem seus currículos selecionados serão posteriormente contatados para comparecer na entrevista e prova escrita individual, em data a ser definida.


Marco Apolo Santana Leão
Presidente da SDDH

4 comentários:

Sergio Lopes disse...

Yudice, isso é oferta de trabalho ou é exploração?
Trabalho em tempo integral para ganhar um valor menor que o piso mínimo da OAB que é de 10 salários mínimos.Você não acha melhor abrir uma banca de banana na feira de São Braz , ou quem sabe vender CD pirata (embora eu não concorde com prática ilicita) , já li reportagens em que o vendedor dizia faturar R$ 500,00 por semana. Desculpa amigo, mas eu fico chateado com a desvalorização do profissional do Direito, acho que é preciso o nosso orgão de classe olhar esse tipo de coisa.

Yúdice Andrade disse...

Caríssimo Sérgio, é uma oferta de trabalho. Exploração é o que fazem diversos escritórios da cidade, alguns até famosos, que pagam menos de mil reais para um advogado, só porque é recém formado e tem mais é que dar graças a Deus de ser aturado.
Note quem está ofertando o emprego. Não é uma empresa, que persiga lucros. É uma entidade com tradição na luta pelos direitos humanos, séria, que se esforça para conseguir manter suas atividades. Por sinal, causou-me surpresa o salário, superior ao que imaginei e, por isso mesmo, julguei-o interessante para os recém formados. Além do salário, o trabalho desses advogados é um pós-doutorado na arte de conhecer o mundo como ele é. Quem passar por isso, creio, terá um grande amadurecimento profissional e pessoal.

Vladimir Koenig disse...

Acho que deveriam avisar à SDDH que a jornada legal do advogado empregado é de 20h semanais, com hora extra a 100%.
Quanto a natureza do trabalho, realmente é fascinante. Digo isso porque a defesa dos direitos humanaos está dentre as minhas funções profissionais. Mas, em breve, o trabalho da SDDH irá minguar e passará a ser coadjuvante, pois a Defensoria Pública do Estado do Pará assumirá seu verdadeiro papel institucional, transformando-se no maior órgão de defesa dos direitos humanos do Estado. Pode até não acontecer, mas não será por falta de vontade minha! heheheheheh Abraços, Vlad.
P.S.: Conheces alguém, além de nós dois, que tenha gostado do "Sweeney Toddy"? Pelas minhas contas, apenas uma meia dúzia de três ou quatro em Belém gostou! :^)

Yúdice Andrade disse...

É verdade, Vlad. Legalmente. Os advogados poderiam buscar judicialmente as implicações legais do excesso de jornada. Mas as coisas no mundo precisam ser factíveis, não? Pelo menos, a SDDH age com honestidade ao indicar todos os aspectos ostensivamente.
Quanto ao filme, eu, Polyana (que entretanto não quer ver de novo), meu irmão, um amigo nosso e tu. Somamos cinco almas. Tens mais alguém para acrescentar à lista?