Decidi escrever sobre isto ontem, em minha agonia para socorrer minha mãe (post aí embaixo), mas oportunamente a querida Ana Paula Ribeiro havia tocado no assunto, em comentário posto na caixinha da postagem Sweeney Todd, de ontem.
Não entendo o asfaltamento da Pedro Álvares Cabral. Tudo bem, não sou do ramo. Normal que eu esteja porforizado. Mas sempre entendi o asfaltamento como um processo contínuo. No caso a que me refiro, porém, a tarefa consiste em retirar o asfalto danificado, abrindo uma enorme vala da largura de uma pista de rolagem. Depois se coloca o asfalto naquele trecho e se vai rasgar outra vala mais adiante. O serviço é feito assim, aos pedaços, às vezes à frente, às vezes atrás. Às vezes à direita, às vezes à esquerda. E o diabo do canteiro nunca fica pronto.
Pelo menos não é a famigerada operação tapa-buraco, que transforma nossas ruas num rali de regularidade, com trepidação fortíssima em todo canto. O que ficam são os imensos recortes onde os remendos foram postos, mas a via não foi asfaltada por inteiro. Ainda será?
Para piorar, os meses vão passando e nada de o serviço acabar. Considerando o tempo que demorou o servicinho na Duque, tenho medo que a Pedro Álvares Cabral fique como está até 2014. Nesse meio tempo, as obras do binário não dão sinal de começo.
Enquanto isso, dia e noite, máquinas na pista. Os descuidados batem nos cones ou manobram bruscamente para cima dos demais condutores. Tão Belém...
Alguém pode me dizer quando essa obra — certamente necessária — vai terminar?
Um comentário:
Vai terminar, ou melhor, vão dizer na tevê que a obra está pronta quando chegar bem próximo das eleições, amigo.
Aqui tudo anda a passos de cágado, para não tirar o acento e ficar mais fiel.
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