Um aspecto curioso que chamou a minha atenção, ao passar pela Presidente Vargas, foi constatar a presença de jovens fazendo um trabalho educativo de trânsito. O trabalho consiste, veja só, em readaptar os usuários de ônibus a esperar por eles na calçada e não na rua, onde foram obrigados a ficar durante longos anos. Consiste, também, em alertar os motoristas para que parem junto à calçada, e não quase do outro lado da via, como até outro dia precisavam fazer.
Interessante como funcionam os comportamentos espontâneos. Mesmo sendo visível que o espaço está desobstruído, as pessoas tendem a se comportar do mesmo jeito de sempre; necessitam que alguém lhes mostre o que está diante dos seus olhos. É o tal do relógio social.
Espero, sinceramente, que dê tempo de acertar os ponteiros desse relógio e, uma vez que isso aconteça, não haja mais problemas.
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