Seria injusto culpar os professores por todas as mazelas do ensino. Há muito a ser feito em infra-estrutura, cursos de formação, material didático ou até mesmo cuidados com a saúde mental e física dos estudantes. Mas premiar o mérito tem se mostrado em várias partes do mundo como um dos recursos para avançar a educação pública. Nenhuma organização, seja ela qual for, consegue prosperar se os mais esforçados não forem reconhecidos. Só os medíocres podem ser contra a premiação do talento.
Conclusão da pensata do sempre lúcido Gilberto Dimenstein, que pode ser lida na íntegra aqui. Mais uma vez, constata-se que não é na pirotecnia, mas nas coisas simples, e até óbvias, que se pode encontrar as melhores receitas para levar a educação a um bom caminho.
2 comentários:
Caro YUDICE , acompanho o pensamento do articulista citado em genero, número e grau. É preciso premiar-se os melhores , os mais dedicados, os de melhor resultado. Só assim motiva-se o profissional, e movimenta-se na direção certa essa pesada locomotiva que é a Educação. Outra providência seria prover o quadro docente apenas de mestres e doutores, dessa forma, o ensino será valorizado e bem empregado. Tal raciocinio vale para todos os âmbitos do Ensino (Fundamental, médio, superior). Principalmente, para as nossas Universidades, que na aréa que atuo (Ciência jurídica), nomeia para lecionar em seus cursos de graduação profissionais sem o minímo preparo e titulação, apenas para mercantilizar uma coisa tão sagrada que é o ensino. Ainda existem legisladores que criam projetos de lei para extinguir o exame da ordem , isso seria o fim do mundo. No meu caso que atuo apreciando peças jurídicas, e já me surpreendo com a quantidade de asneiras que análiso, seria duro de aguentar. Em meu mestrado já realizado há alguns anos (05 anos), tinha um professor Hugo Brito, que dizia " quem faz a Universidade é o aluno, mais quem faz o aluno é o professor" ele tem total razão, sem um mestre que direcione a turma no caminho correto, a tendência é que se desvirtue o ensino. Para finalizar, amigo, ensino apenas em meio período é brincar de ensinar, os países que avançaram na educação como Chile, Argentina etc... somente sairam do atraso, quando instituíram ao ensino público, turmas de horário integral ( manha e tarde) 08 horas aula diárias. Infelizmente no nosso País ainda estamos muito longe disso, imagine que ainda exitem turmas de horário intermédiario ( horário de almoço), e o salário do educador é infimo levando-o a uma tripla jornada para que ganhe o minímo para sua subsistência. O assunto é desgastante Yudice, muitos dirão que no Brasil cabe 10 chiles, que nossas escolas não tem vagas para implantação de tal metodo de ensino. Para mim vale o que disse uma vez o poeta: " quem sabe faz a hora não espera acontecer".
Sérgio, o discurso de melhorar o mundo pela educação parece ser o mais de todos os clichês. Mas o pior é que é verdade. É tudo tão óbvio, mas mesmo assim não conseguimos ter um governante bem intencionado e forte o suficiente para se preocupar com isso, em vez de apenas reproduzir as safadezas de sempre.
Daí resulta que nos restam os esforços individuais, para tentar garantir uma boa educação aos nossos filhos, alunos e pessoas que possam ser bem influenciadas.
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