Já tratei do assunto anteriormente e, hoje, o amigo Val-André Mutran publica em seu blog um interessante texto sobre os espetaculosos prédios que o Poder Judiciário vem construindo em Brasília. Um delírio de formas que se consubstanciam em prédios preparados para enfrentar bombardeios (paredes de meio metro de espessura), vidros para todo lado e muito mármore.
A conta? Você paga, claro. Depois, quando precisar da Dona Justa, trate de ir bem vestido, do contrário não deixam sequer entrar. Se for interessado numa ação, tenha paciência. Afinal, mármore, concreto, vidros especiais, lustres e obras de arte, infelizmente, não tornam os processos mais rápidos. Esse detalhe o Niemeyer ainda não resolveu.
3 comentários:
Amigo yudice é aquela historia do presente, o embrulho é bonito mais o conteudo e desagradavel.
Irretocável seu comentário professor.
O detalhe é que mo velho mestre da arquitetura está para se enrrolar noutras coisas que não inspiração, régua e compasso.
Seu escritório está sendo investigado por superfaturamento de muitas, mais muitas obras e projetos.
Pode isso professor?
Pode sim.
É o filho dele o epicentro.
Ao anônimo que mandou em comentário sobre esta postagem: sua indignação é justa e motivada. Todavia, é muito genérica. Conheço várias dessas pessoas e sei que não merecem ser postas num só cofo de caranguejo. Por isso, não publiquei sua opinião, apesar de compreendê-la, com certeza. Espero que me entenda.
Muitas vezes, Sérgio, as coisas são exatamente como descreves. Eu uso a alegoria bíblica dos sepulcros caiados.
Caríssimo Val, é lamentável que uma biografia comunista tão respeitável chegue aos 100 anos com essas ameaças, ainda que, como é previsível, não seja o próprio Niemeyer o responsável pelos mencionados desatinos. Que sejam investigados.
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