Todos ficamos felizes com o sucesso da operação realizada pelo Corpo de Bombeiros — uma das poucas instituições públicas queridas e respeitadas neste país (e merecidamente) —, que salvou a vida de Jocicléia Rodrigues de Lima e sua filha, Maria Clara, que nasceu saudável na Santa Casa de Misericórdia, aqui em Belém, maternidade por sinal já elogiada aqui no blog, em outras oportunidades.
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas honestamente eu não gostaria de estar na pele da médica que atendeu a gestante em Curralinho. Depois de errar o sexo do bebê, o erro mais grave, que podia ter custado vidas, foi anunciar que o bebê estava morto. Imagine o sofrimento da família, ao receber uma notícia dessas.
Enquanto comemoramos a bem sucedida e cinematográfica (para os nossos humildes padrões locais) operação, seria bom se essa médica pedisse uma licença sem vencimentos por algum tempo, até o povo esquecer. O povo de Curralinho não deve estar muito satisfeito.
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