segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dias de pais e filhos

Este foi um final de semana diferente e muito gratificante. Nossas alegrias começaram ainda na noite de sexta-feira (6/2), quando ocorreu a festa de colação de grau da Turma Prof. Yúdice Randol Andrade Nascimento  queridíssimos alunos que acabaram de deixar a faculdade e iniciam a sua vida profissional.
Não tive a oportunidade de lhes dizer isto, mas são poucas as ocasiões em que uma pessoa concede seu nome a outra. Além das homenagens, na vida social duas circunstâncias levam a isso: o casamento e a paternidade.
No casamento, que hoje admite que o marido adote o patronímico de sua esposa, a mudança do nome (por substituição ou acréscimo) funciona como um ritual de passagem, marcando o surgimento de uma nova família: os dois que passam a ser um.
Na paternidade, o nome indica a procedência e será o signo que individualizará aquela pessoa por toda a sua existência. Em tempos mais sérios do que estes que vivemos, o nome já foi expressão de grande honorabilidade. Levá-lo adiante consistia em grande responsabilidade.
Em ambos os casos, conceder o nome a alguém implica numa relação de família. Pensando nisso, o meu sentimento é de estar, de algum modo, irmanado a esses 48 novos bachareis, como se fôssemos todos uma família. Um laço assim, construído na convivência  por vezes atribulada, nem sempre em harmonia, mas sempre com respeito , pode sobreviver para sempre, ainda que não tornemos a nos ver (Deus me livre!).
Não podendo externar por nenhum meio a extensão de minha felicidade e gratidão, digo-lhes apenas sejam felizes e muito obrigado, Alessandra Motta, Alexandre Doce, Alexandre Pennafort, Alexandre Lobo, Ana Celina Alves, Ana Cláudia Lima, Ana Mayra Cavalcante, Ana Rosa Cardoso, Arthur Homci, Bárbara Arrais, Bárbara Cunha, Belisa Faciola, Bruno Antony, Camila Costa, Carlos Frederico Corrêa, Daniel Coimbra, Diego Athayde, Diego Pinto, Fernanda Miranda, Ivana Braga, Jorge Feio, Juliana Lopes, Kassiana Teles, Ligia Pontes, Lívia Burle, Luciana Monteiro, Luciane Costa, Luise Arrais, Manuella Dias, Manuella de Araújo, Marcelo Dantas, Mário Meirelles, Nathalia Banha, Noelle Cabral, Octavio Cascaes Dourado, Paula Oliva, Priscilla Vieira, Rafael Amarante, Ricardo Araújo, Ricardo Borborema, Silvanir Lebrego (a autodeclarada mãe de todos), Thais Cruz, Thássia Serra, Theo Redig, Tônia Lobato, Tycia Bicalho, Walbert Tupinambá e Wirna Cardoso.
Queria poder dar mais um abraço em cada um, mas confiarei que a vida nos permitirá isso, a seu tempo. Deus os abençoe.

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No sábado, uma segunda colação de grau, dessa feita do curso de Ciência da Computação, levou minha esposa Polyana ao palco, para agradecer a homenagem que recebia  e que assume uma conotação ainda mais especial quando um aluno lhe diz que aprendeu muito com ela, não apenas questões curriculares, mas também sobre a vida, frisando que ela é mais nova do que ele.
São essas coisas que justificam qualquer sacrifício. Ser professor no Brasil é algo que não sabemos explicar. É mesmo uma paixão. Ou, como preferem alguns, uma cachaça.

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Chegando em casa, Polyana colocou sua placa ao lado da minha, na prateleira. Estejam certos: que família feliz nos sentimos!

2 comentários:

Arthur Laércio Homci disse...

A alegria pelo honroso empréstimo do nome foi toda nossa.

Agradeço, como ex-representante, em nome da Turma Yudice Randol Andrade Nascimento.

Abraços,

Arthur

P.S: Posso copiar e colar essa postagem no e-mail da nossa turma?

Yúdice Andrade disse...

Fica à vontade para qualquer divulgação, meu amigo.
As aulas já começaram e, no prédio novo, sem vocês, já senti saudade. Apareçam e mandem notícias, por favor.