Uma amiga psicóloga, que trabalha com adolescentes em situação de risco, nos telefona perguntando se temos roupinhas da Júlia, de recém-nascida, que pudéssemos doar. A beneficiária será uma garota de 17 anos que foi abandonada pela própria mãe, em trabalho de parto, na Santa Casa.
A mulher largou a filha literalmente só com a roupa do corpo e a neta sem absolutamente nada. Tomou rumo desconhecido.
A história se repete: menina do interior, grávida na adolescência, desassistida pelo pai do bebê, jamais fez uma só consulta pré-natal e foi largada numa cidade desconhecida, a depender da caridade alheia.
Mundo cão. E olha que a abandonante era a mãe...
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