A partir de março, veículos novos serão licenciados no Brasil ganhando um lacre de segurança contendo um chip. Deliberação do Departamento Nacional de Trânsito em 2007, a medida se destina a evitar clonagens de placas e dificultar roubos, na medida em que compromete a utilidade desse crime. Por isso, boa parte dos motoristas brasileiros aprovou a inovação — só não os seus custos que, obviamente, já foram majorados, que DETRAN nenhum é besta.
Segundo matéria publicada há pouco no portal do Diário do Pará, o feliz representante da empresa fabricante do lacre, Paulo César do Nascimento, explicou nestes termos a utilidade do equipamento em relação a roubos: “O carro não vai ser rastreado, na verdade é o lacre. Um veículo que foi roubado, por exemplo, vai ter só um caminho a partir de agora, que é o caminho do desmanche”.
Entenderam? Nossos carros, uma vez que disponham do lacre, não serão mais roubados para fins de revenda em outras cidades ou até em outros países (para tristeza do Paraguai). Eles serão roubados e seguirão direto para o desmanche! Pôxa, que felicidade! Pelo menos assim não precisaremos mais alimentar falsas esperanças de reavê-lo algum dia...
Desesperanças à parte, a medida é benéfica. Só gostaria de lembrar que o lacre pode ser rompido. E que ele não faz o trabalho da polícia.
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