Na seção "Espaço do leitor" do jornal Diário do Pará, de hoje, a gerente de comunicação do Hangar, Esperança Bessa, responde a um leitor cuja carta fora publicada na mesma coluna e afirma que, ao contrário da acusação do leitor, o nosso centro de convenções deu sim grande destaque à música paraense, durante a programação do Fórum Social Mundial. São suas palavras:
"Arraial do Pavulagem e Cordão do Peixe Boi, La Pupuña, Beto e Leno, Minni Paulo Quarteto, Making Off e até as aparelhagens Rubi e Príncipe Negro tiveram o mesmo espaço de destaque, ocuparam o mesmo palco e utilizaram a mesma infraestrutura de som e luz que as atrações nacionais convidadas (Seu Jorge, Mart'nália e Jorge Ben Jor)."
Pode ser. Não duvido da explicação, não. Contudo, posso assegurar que artistas locais foram convidados a participar do evento, lá mesmo no Hangar, mas sem cachê e sem apoio. Ou seja, em bom português, eles deveriam custeando transporte e todo o restante da infraestrutura. E tudo por amor à arte. Se não foi assim com a música, foi assim com o teatro. A companhia de meu irmão foi uma das que disse não à proposta indecente.
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