Chuva persistente e forte (embora não seja o melhor exemplo de torrente típica desta cidade) nos levou à mesma situação já vivida incontáveis outras vezes: alagamentos, expondo a perigo pedestres e motoristas, colocando o trânsito em situação tétrica. Na 3 de Maio com Domingos Marreiros, o acúmulo de água fez motoristas arriscarem uma contramão na 9 de Janeiro.
Felizmente, a retenção foi menor do que em outras ocasiões, estas sim absolutamente caóticas. Com lentidão e cuidado redobrado, foi possível cruzar a problemática confluência da Av. Gov. José Malcher com a 9 de Janeiro, sem o que eu não teria conseguido chegar ao trabalho, há alguns minutos.
Agora a água escorreu e o trânsito está liberado, mas sofrendo os efeitos do engarrafamento antes formado.
Sem obras realmente relevantes de saneamento e drenagem das águas pluviais, vamos continuar exatamente assim, ano após ano. Não tem propagandinha de prefeiturazinha que mude isso. Só intervenções urbanísticas concretas podem fazê-lo. Mas, para tanto, é preciso seriedade.
9 comentários:
Chove, chuva, chove sem parar... (Jorge Ben).
É, meu caro, só mesmo fazendo uma prece para Deus, nosso Senhor, pra chuva parar...
Cerca de 60% da área urbana de Belém deveriA estar livre de inundações após a grande e competente intervenção conhecida como macro drenagem da bacia do UNA, financiadaa pelo BID e eecutada pelo Governo do Estado. A falta de manutenção das comportas e o abandono dos canais e galerias, refletem a omissão do Prefeito falsário. O investimento de U$240 milhÕes, está indo pelo ralo. As máquinas entregues pelo BID para manter as obras, estão à seviço da Belém Ambiental do DUDU.
Se parar, como ficam as plantas, os animais e o meio ambiente?
Deus nos livre...
Anônimo das 4h31, a macrodrenagem da bacia do Una foi uma das maiores inetrvenções urbanísticas do gênero na América Latina, só não direi que "competente", pois não boto a mão no fogo por ações comandadas por políticos. Obviamente, a vida na cidade melhorou exponencialmente depois dela, mas há muitos senões em sua execução. Questiono, p. ex., aquelas vias às margens dos canais, estreitíssimas, que não serviram para suprimir o aspecto favelizado dos bairros. Convenhamos, você não passa por eles à noite, passa?
Mas isto é apenas uma pequena ressalva. Tens razão na crítica que fazes.
Anônimo das 6h58, você é um pândego. Obviamente, não falava sério quando mencionou os danos às plantas, animais e meio ambiente se a chuva parasse! Não, você não quis dizer que eu estava falando sério. É óbvio que eu estava brincando.
Piada não se explica, mas vamos lá: o anônimo das 6h19 transcreveu um verso de famosa canção do Jorge Benjor e eu fiz uma brincadeira com a continuação da letra. Ok?
Só para acrescentar: eu adoro chuva e adoro quando ela cai, vigorosa e demorada. Infelizmente, isso tem péssimas conseqüências para muita gente.
Yúdice,
o projeto original encolheu. Canais e ruas se tornaram mais estreitos. Faltou também a central de tratamento de áqua e resíduos, para que antes de ser lançada na baía, a áqua tivesse o mínimo de tratamento....
De fato, anônimo. Li algo sobre isso, mas tua informação foi necessária para trazer a questão à tona. Isso mostra como, nesta terra em que tudo é difícil, as coisas não acontecem para melhorar as nossas vidas. E quando acontecem, não é como devia.
Por isso que meu nick, no msn, é:
"E boiaram os carros..."
No mínimo, uma falta de respeito. Todo ano um colega nosso perde um carro, ou com sorte, o vê seriamente comprometido.
Esse ano, foi uma novata, que, por sinal, estava aos prantos na frente do CESUPA.
Ela ainda não estava habituada às condições daquele perímetro, CT. Agora sabe dos riscos. Mas, na verdade, ninguém consegue proteger-se suficientemente.
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