Do que conheço do voto do ministro Carlos Ayres Britto até o momento, discordo de apenas um aspecto: existe, sim, vida humana embrionária. Existem pessoas tão pequenas, tão mesquinhas, que não chegam a ser gente. Quando muito são embriões. E sem a expectativa de evoluírem a seres humanos.
Mas isto, claro, não é ciência, não é Direito. É apenas uma metáfora. E um desabafo.
Um comentário:
Acho muito difícil ser taxativo no que tange esse tema.
Há vida. Há, claro. Claro? Talvez. Depende.
Vamos entender como havendo vida, o que é mais plausível, pois se trata de uma célula. Se há uma célula creio eu que há vida. Mas até hoje, há uma discussão acerca dos vírus por exemplo. Afinal, eles são ou não seres vivos. Eu acho que sim... muitos, inclusive mais aptos a opinar, acham que não. Qual o certo? Se é que há um posicionamento certo.
Mesmo assim, se há vida, será que podemos chamar de "vida humana"?
Para mim, enquanto um mero embrião, ainda mais longe do útero de uma mulher, apesar de apresentar vida, não apresenta, ainda, um caráter humano, no sentido subjetivo da palavra. Em um sentido bem singelo, inerente ao que entendemos como humano, afastando os conceitos lógicos e racionais da ciência.
E, no Brasil, vida que não é humana não tem o mesmo tratamento que a vida que o é.
Bem, pode parecer loucura, mas penso assim.
:)
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