A chuva que caiu na tarde de hoje, tipicamente belenense, foi de meter medo em quem estava dirigindo, como eu. A visibilidade caiu drasticamente, causando riscos reais de acidentes. A par disso, um antigo problema da cidade deu o da graça, novamente: a insuficiência da rede de drenagem das águas pluviais. Em diversos locais por onde passei, havia muita água acumulada na pista, trazendo o risco de aquaplanagem.
Isso foi observado, p. ex., na Duque de Caxias, na Júlio César e na Pedro Álvares Cabral. O detalhe é que esta última via está em obras no trecho entre a Júlio César e a Tavares Bastos. Tal obra faz parte das "inúmeras" que a prefeitura alardeia como estando em execução e integra o projeto do binário envolvendo a Pedro Álvares Cabral e a Senador Lemos — justamente um dos itens da lista de festejos do sedizente prefeito.
Ou seja, a obra é feita de qualquer jeito, a três por quatro, muito longe dos prometidos padrões de qualidade vendidos para consumo geral. Além do péssimo escoamento, a via está ganhando uma calçada estreita de ambos os lados. Depois dela, o terreno afunda, permitindo que malfeitores se escondam no local, para assaltar cidadãos desprotegidos, que caminhem pelo local ou aguardem ônibus em algum dos depauperados abrigos ali existentes (quando existentes). Note-se que nem sequer o mato foi inteiramente retirado, mantendo uma aparência de sujeira e abandono numa das mais importantes vias da cidade, que supostamente, dentro em breve, estará linda e perfeita.
É a nossa Belém.
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