Em dezembro de 2000, Dariusz Janiszewski, dono de uma pequena agência publicitária de Wroclaw, Polônia, foi torturado e assassinado e teve seu corpo mutilado. Os restos foram encontrados no rio Oder, que banha a cidade. Apesar das investigações, não se descobriu o homicida. Anos mais tarde, Krystian Bala, escritor radicado naquela mesma região, lançou o livro Amok ("Arrebatamento", em português). No romance, publicado três anos após a morte, ocorre um homicídio, narrado com riqueza de detalhes — detalhes que faziam a narrativa tão semelhante ao crime pendente que uma denúncia anônima recomendou, às autoridades, que lessem o livro.
Bala foi investigado e se tornou o suspeito oficial. No final das contas, seu romance não se tratava de ficção: ele não se conteve e transportou, para a obra, o crime que de fato perpetrara, por motivos passionais: a vítima teria um relacionamento com a esposa do escritor.
Parece roteiro de livro ou de cinema, certo? Mas é verdade. No último dia 5 de setembro, Bala foi condenado a 25 anos de prisão.
2 comentários:
Caramba...tirando o assunto do post, Feliz Círio, Yúdice, você e sua família.
Beijos.
Um feliz Círio para todos nós, meu anjo. Felicidades!
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