Em meio a sua desbragada campanha de louvor ao sedizente prefeito de Belém, que hoje teve mais uns lances patéticos, o jornal O Liberal publica algumas matérias de grande valor, tais como "Ódio entre pais separados pune filhos", de hoje, assinada por Aline Brelaz e Irna Cavalcanti. Como já vi muito disso, fui ler e me deparei com um conceito que, para mim, era inédito, o de síndrome da alienação parental, também conhecido pela nomenclatura mais dramática de síndrome dos órfãos de pais vivos.
Muito em síntese, trata-se da postura de certas pessoas, muito frequente aliás, de usar sugestões e mentiras para fazer os filhos odiarem o pai ou a mãe, após o fracasso da convivência conjugal. É o uso da mais poderosa arma contra o ex-parceiro — e uma das maiores covardias que se pode perpetrar, pois nunca se tem total clareza dos danos emocionais que a vítima criança sofrerá. Quiçá irreversíveis.
Infelizmente, o jornal não disponibiliza link para ser aproveitado aqui, como qualquer boa publicação virtual. Além disso, o texto é longo demais para reproduzir no blog. Todavia, vale a pena ser lido, por sua clareza e didatismo. Um ótimo trabalho jornalístico. E já que o assunto merece ser muito bem conhecido, vão aqui alguns links que podem ser consultados, para você se informar melhor:
* A questão ganha cada vez mais atenção dos juristas, como mostra este artigo, escrito pela desembargadora gaúcha Maria Berenice Dias, famosa por sua atuação na área de família e sua idéias arrojadas.
* Do movimento Pais para sempre, artigo, que traz também algumas indicações.
* Conheça também o blog de um pai vitimado pelo drama em questão.
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