Passei há uma hora pela Duque de Caxias, tomada de gente fazendo serviços para a prefeitura, especialmente de conscientização para o trânsito. A ideia foi boa, sem dúvida, mas não posso deixar de registrar o pitoresco — se não, não seria eu.
1. No sentido São Brás — Marco, a faixa de pedestres fica antes da Timbó. Nenhum pedestre atravessava por ali. Em compensação, metros à frente, três pessoas se aventuravam pelo lugar errado. Culpa dos pedestres, claro. Todavia, aquelas placas amarelas destinadas a servir de passarela sobre o gramado estavam na mesma posição dos pedestres. Logo, de algum modo, as pessoas são induzidas a pensar que aquele é o local certo para atravessar.
2. Pitoresco mesmo foi o rapaz empunhando uma placa com os dizeres "RESPEITE A GRAMA". Onde ele estava? Em frente ao Supermercado Nazaré, pisando a grama, bem ao lado de uma passarela.
3. Antigamente, tínhamos ruas com faixas exclusivas para ônibus. Agora, na era da mudança, temos faixa exclusiva para veículos do sistema de tranporte coletivo por ônibus. Ufa! Quanto preciosismo! Sempre aprendi que as placas de trânsito devem conter o mínimo possível de texto, pelo motivo elementar de que não devem distrair a atenção dos motoristas. No caso dessas novas placas, até o motorista terminar de ler, bateu!
Minutos depois de deixar a Duque, cheguei à confluência da Júlio César com a Pedro Álvares Cabral. Ali, o caos reinava absoluto. Faltara energia e por isso os semáforos estavam desligados. Na voracidade de passar, veículos avançaram para o meio do cruzamento, vindos de todas as direções. Carros de passeio, ônibus e caminhões se enfrentavam como a trama de um tecido. Eu jamais vira algo assim. E não havia um só, um só agente de trânsito para disciplinar a balbúrdia. Por que será?
Será que estavam todos se divertindo na Duque?
Um comentário:
Mais que Duque, prefiro um terno, quiçá uma quadra, de ás, nem se fala!
Que tanto o Dudú prefere a Duque...
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