E mais uma vez o Fernando Sampaio desvendou o caso (leia a postagem abaixo desta).
A fotografia postada no segundo desafio da série Você conhece Belém? é mesmo uma representação de Santa Rita. Por sinal, o nome aparece escrito em letras pretas abaixo da estátua, mas na imagem pequena é impossível perceber. Talvez ampliando e dando um zoom você consiga ler. Mas se você passar pela esquina da João Balby com a Alcindo Cacela, verá o ícone pessoalmente e, abaixo dele, a Panificadora Santa Rita, o que ajuda a fechar a questão. Não se esqueça de olhar para cima.
Santa Rita, aliás Rita Lotti, nasceu no ano de 1381 em uma comuna italiana chamada Cascia (província de Perúngia, região da Úmbria), de onde vem a forma aportuguesada Cássia, das milhares de Ritas de Cássia que conhecemos. Acredita-se que sempre desejou a vida religiosa, mas seus pais lhe impuseram um casamento, colocando-a à mercê de um certo Paolo Ferdinando, marido abusivo e infiel. Rita foi um modelo da virtude que se compreendia à época e tanto orou e orou que, após duas décadas de sofrimento, o esposo se converteu e pediu-lhe perdão. Mas pouco depois foi assassinado, em suposta represália dos desviados com quem antes convivia.
Os filhos gêmeos do casal, de temperamento análogo ao do pai, juraram vingança. Rita, então, preocupada em salvar-lhes as almas, teria pedido a Deus que levasse os dois, antes que cometessem um pecado mortal. Pedido atendido, os dois foram vitimados por grave doença, não sem antes ceder aos apelos maternos e perdoar os assassinos do genitor.
Uma vez viúva e sem filhos, decidiu ingressar finalmente na vida religiosa. Mediante suposta orientação mística de Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, foi admitida no monastério de Santa Maria Madalena em 1417, após um pretenso milagre, tornando-se monja agostiniana. Os relatos que se seguem envolvem acontecimentos extraordinários, próprios do modo católico de representar seus personagens de escol.
Rita morreu no ano de 1457, foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900.
Se esta for a sua fé, diante de uma causa impossível reze:
Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito (faça o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranqüilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.
A fotografia postada no segundo desafio da série Você conhece Belém? é mesmo uma representação de Santa Rita. Por sinal, o nome aparece escrito em letras pretas abaixo da estátua, mas na imagem pequena é impossível perceber. Talvez ampliando e dando um zoom você consiga ler. Mas se você passar pela esquina da João Balby com a Alcindo Cacela, verá o ícone pessoalmente e, abaixo dele, a Panificadora Santa Rita, o que ajuda a fechar a questão. Não se esqueça de olhar para cima.
Santa Rita, aliás Rita Lotti, nasceu no ano de 1381 em uma comuna italiana chamada Cascia (província de Perúngia, região da Úmbria), de onde vem a forma aportuguesada Cássia, das milhares de Ritas de Cássia que conhecemos. Acredita-se que sempre desejou a vida religiosa, mas seus pais lhe impuseram um casamento, colocando-a à mercê de um certo Paolo Ferdinando, marido abusivo e infiel. Rita foi um modelo da virtude que se compreendia à época e tanto orou e orou que, após duas décadas de sofrimento, o esposo se converteu e pediu-lhe perdão. Mas pouco depois foi assassinado, em suposta represália dos desviados com quem antes convivia.
Os filhos gêmeos do casal, de temperamento análogo ao do pai, juraram vingança. Rita, então, preocupada em salvar-lhes as almas, teria pedido a Deus que levasse os dois, antes que cometessem um pecado mortal. Pedido atendido, os dois foram vitimados por grave doença, não sem antes ceder aos apelos maternos e perdoar os assassinos do genitor.
Uma vez viúva e sem filhos, decidiu ingressar finalmente na vida religiosa. Mediante suposta orientação mística de Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, foi admitida no monastério de Santa Maria Madalena em 1417, após um pretenso milagre, tornando-se monja agostiniana. Os relatos que se seguem envolvem acontecimentos extraordinários, próprios do modo católico de representar seus personagens de escol.
Rita morreu no ano de 1457, foi beatificada em 1627 e canonizada em 1900.
Se esta for a sua fé, diante de uma causa impossível reze:
Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito (faça o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranqüilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.
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