Eles [os professores] explicam, entre outras coisas, como se dá o desenvolvimento do cérebro humano nos primeiros anos de vida, período em que são formadas as conexões sinápticas fundamentais e os estímulos são essenciais. Falam da importância de cantar, brincar, ler, falar muito e de formas diferentes com o bebê. Assim, eles mostram o trabalho que fazem na escola e que deve ser continuado em casa.
Trecho da mais recente postagem de Renata Cafardo, em seu interessantíssimo blog sobre educação. Para situá-los, a autora fala sobre a importância da escola para crianças menores de um ano que, ao contrário do senso comum, não devem ser consideradas "coitadinhas" por já terem esse tipo de atividade.
Confesso que eu mesmo era contra mandar crianças tão pequenas à escola mas, refletindo sobre as colocações da jornalista, e outras informações coletadas ao longo do tempo, estou mudando os meus conceitos. E você, o que acha?
3 comentários:
Concordo com alguns pontos, principalmente no que concerne ao preparo dos pais para atuarem junto aos pequenos, mas fico reticentes no que concerne a frequencia de crianças tão pequenas na escola. Caso houver possibilidade que ela permaneça com os pais, principalmente no primeiro ano de vida, período em que algumas importantes conexões com o mundo são construída, em especial no campo afetivo. Esse contato é importante não somente para a criança como para os próprios genitores. Mas, reforço, gosto da idéia de uma escola para pais.
Amigão, grato pela contribuição de quem é do ramo. Como viste, minha opinião sobre o assunto é mais parecida com a tua. Apenas manifestei um primeiro sentimento de abertura. Não sei se foi isso que pensaste, mas acredito que o grande erro é colocar a criança na escola em substituição à família, que é o que as pessoas fazem, aparentemente. Penso que se a criança for à escola, para ganhar o estímulos, mas mantiver o mesmo vínculo familiar, seria o ideal. Não haveria perdas, mas apenas uma ampliação de horizontes.
É importante que a criança de menos de um ano esteja com os pais, mas não se pode negar que estes não necessariamente possuem aptidões para otimizar o aprendizado da criança. Também é verdade que não podemos tapar o sol com a peneira: quantos de nós dispõem de tempo qualitativo para dispor? Nessas horas, não seria melhor a escola do que uma babá escutando brega no rádio?
Partindo desse presuposto, tenho que concordar... Mas, veja, a principio, creio que falavamos de situações ideais, porém saltando para a dura e cruel realidade, também posso me opor afirmando que nossa salas de educação infantil não estão muito melhores que a babá que escuta brega... Sacomé, todo aquela história de falta de incentivo para uma boa formação profissional, salários, blá blá blá... Por isso que assumo minha covardia e fujo da área, apesar de nunca deixar totalmente de lado. Abraços!
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