Costumo dizer que tomei quatro grandes e acertadas decisões em minha vida. Não estabeleço ordem de relevância para elas, pois são todas igualmente determinantes para mim e, em alguns casos, interpenetrantes. Atento-me apenas a uma ordem cronológica, que é objetiva.
A segunda das grandes decisões que tomei foi escolher a carreira jurídica, que me propiciou muito do que de bom já me aconteceu, inclusive o magistério, já que é nessa área da educação que atuo. E, junto com ela, veio um conjunto maravilhoso de bênçãos, sob a forma de pessoas do mais alto valor. Meus colegas de faculdade.
Acabamos de completar, no último dia 30, dez anos de formados. Conseguimos reunir um pequeno grupo para comemorar e foi uma delícia. No cardápio, o óbvio: lembranças dos momentos felizes e difíceis vividos, declarações de amor e respeito, fatos pitorescos, piadas de ontem e de hoje, emoção. Tudo embalado por dois músicos competentes, que nos brindaram com uma seleção do melhor e do pior dos anos 80 e 90 — aquilo que escutávamos em nossa adolescência e nos tempos em que estávamos juntos. Nessas horas, até a canção do He-Man se torna um sucesso da parada.
Como disse a eles na oportunidade, é uma turma tão privilegiada que até os companheiros surgidos — namorados, cônjuges — são pessoas também adoráveis, que têm somado muito positivamente.
Tivemos o nosso momento religioso, também, agradecendo a Deus o muito que nos concedeu e formulando votos para o futuro — futuro espelhado nos filhos que já nasceram, alguns dos quais nos arrancaram sorrisos e brincadeiras nesse encontro. Que venham outros. Que haja mais, para sempre.
Não lhes direi os nomes, pois alguns colegas são resistentes à exposição pela internet. Mas ali está gente da melhor qualidade, de caráter, de espírito solidário e com enorme felicidade a oferecer a todos em redor.
Obrigado por tudo, meus amados amigos. Mantenham-se por perto. Deus os abençoe.
5 comentários:
Parabéns! Salvo pela música do He-Man.
Yúdice, falando em festa, era vc que estava numa festa infantil, lá no Habibs? Finalmente te ví, ou não?
Caro Fred, na hora do He-Man eu estava com o bebezinho de três meses de um dos meus amigos, então só escutei a cantoria. Mas se estivesse embaixo, talvez tivesse cantado. Nessas horas, você se solta e quer mais é se sentir parte do grupo.
Anônimo(a), de fato estive numa comemoração de dois anos no Habibs, ontem. A expressão "finalmente te vi" sugere que você pretendia me ver em algum momento. Pois devia ter-se apresentado. Gostaria que o tivesse feito. Aquela cara contrariada era apenas cansaço. Da próxima vez, aborde-me.
Parabéns. É bonito uma pessoa feliz.
Gracias, Edyr. Estávamos, de fato, muito felizes. Desejo-te a mesma felicidade.
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