quarta-feira, 23 de maio de 2007

Duplamente deslumbrante


Beatriz e Branca Feres, 19 anos, gêmeas, estrelas brasileiras do nado sincronizado. Esperança de medalha na 15ª edição dos Jogos Panamericanos, que já está pertinho. Mostram a beleza da mulher brasileira em ensaio para a revista Boa Forma.
Sobre essa belíssima modalidade esportiva, informa o sítio oficial do Pan:

Nado Sincronizado: Antes de se tornar modalidade olímpica, o nado sincronizado era, literalmente, coisa de cinema. A partir dos shows aquáticos com acrobacias apresentados nos EUA no começo do século XX pela nadadora australiana Annette Kellerman, a modalidade foi desenvolvida por Katherine Curtis ao associar figuras feitas na água por corpos de nadadoras com acompanhamentos de músicas e chegou aos musicais do estúdio MGM estrelados nas décadas de 40 e 50 por Esther Williams. Após uma apresentação dos alunos de Katherine Curtis na Feira Século do Progresso, realizada na cidade americana de Chicago em 1933 e 34, o nadador olímpico Norman Ross cunhou o termo “nado sincronizado”. O seu formato atual foi desenvolvido na mesma época pelo estudante americano Frank Havlicek. É um dos poucos esportes restrito apenas a mulheres, que competem em solos, duetos ou times de oito, fazendo figuras obrigatórias e livres numa piscina e avaliados na técnica e na criatividade por jurados. Ao contrário dos outros esportes aquáticos, só foi disputado pela primeira vez nos Jogos Pan-americanos em 1955.
Na torcida pelo esporte brasileiro. Esporte de verdade, entende?

5 comentários:

Anônimo disse...

As meninas são deslumbrantes mesmo... mas, Yúdice, o que a ser esporte "de verdade"? Qual não consideras como tal?

Anônimo disse...

Corrigindo: vem a ser.

Yúdice Andrade disse...

Ainda não percebeste, caro amigo? A postagem "Marca histórica no esporte" não te deu uma pista? Um assunto que ocupa 10 em cada 10 brasileiros homens, que simplesmente não é mencionado neste blog?

Anônimo disse...

Ahahahaha... que preconceito com futebol, Yúdice!
Podes acreditar: o chamado esporte bretão é muito, muito interessante. Emociona, contagia, agrega. É surpreendente, arrebatador e apaixonante. E é esporte mesmo: os atletas de verdade, aqueles que se destacam, penam um bocado com treinamentos físicos, técnicos, táticos, etc.
Além disso, futebol é um grande gerador de renda, daí advindo empregos, tributos, inserção social, e tudo o mais. Não penses sobre futebol somente à luz dos Ronaldos, Romários e Beckhams da vida. Há muita gente humilde para quem o futebol é um meio de sobrevivência - vide a quantidade enorme (99%, eu diria) de jogadores que sobrevive de pequenos salários, em clubes de pequena expressão.
O problema que causa a má visão do futebol é que ele é gerido por gente pilantra. O fenômeno é bastante semelhante ao da política. Mas nem por isso Política (com P maiúsculo) deixa de ser apaixonante, não é mesmo? Afinal, vivemos a discuti-la incessantemente...
Com o futebol, ocorre o mesmo. Se se tratasse somente do jogo, sem as badalheiras da CBF, sem a violência das torcidas ditas organizadas e sem o histrionismo dos narradores, duvido que pensasses da mesma forma. Procura olhar o esporte pelo seu lado saudável, do balé, dos malabarismos com a bola, do movimento dos jogadores, da festa saudável das torcidas e verás como não é à toa que nenhum outro provoca tanto 'frisson'.

Yúdice Andrade disse...

Tens razão em teus comentários, Francisco. É a massificação, a loucura e a alineação que me levam a ficar de pé atrás. Na grande maioria dos esportes, ninguém precisa morrer pela coisa. Então, quando sei que uma criança morreu devido a um rojão com chumbo dentro, não posso conformar-me. Nunca ouvi falar que algo parecido tenha ocorrido num campeonato de atletismo, natação ou mesmo volley, que costumam ser muito atrativos de público.