domingo, 13 de maio de 2007

Mamãe

Já vão longe os tempos em que ligávamos o rádio e curtíamos o hit cuja letra segue aí embaixo(*):

Ela é a dona de tudoEla é a rainha do larEla vale mais para mimQue o céu, que a terra, que o marEla é a palavra mais lindaQue um dia o poeta escreveuEla é o tesouro que o pobreDas mãos do senhor recebeuMamãe, mamãe, mamãeTu és a razão dos meus diasTu és feita de amor e de esperançaAi, ai, ai, mamãe,Eu cresci, o caminho perdi,Volto a ti e me sinto criançaMamãe, mamãe, mamãeEu te lembro o chinelo na mãoO avental todo sujo de ovoSe eu pudesse eu queria outra vez, mamãeComeçar tudo, tudo, de novo

Eu não gostava da canção, mas na época não se falava em "brega", então não era por isso. Provavelmente, era pela referência ao "chinelo na mão", uma vez que a minha mãe era meio chegada a esse tipo de procedimento pedagógico. Ah, sim, o "mamãe, mamãe, mamãe" em tom quase chorado também tira o sério de qualquer um.
É em clima de nostalgia, portanto, que venho desejar um feliz dia das mães a essas mulheres extraordinárias, cuja presença nem sempre é notada, mas cuja falta nunca se deixa de notar. Deus as abençoe, juntamente com suas proles e seus lares.
Se você puder, pegue a sua e mime-a. Já.

(*) Grande sucesso brega na voz do insuportável Agnaldo Timóteo e da talentosa Ângela Maria. Acabei de descobrir que, originalmente, era uma valsa e que foi composta por Herivelto Martins e David Nasser. É, Herivelto, não se pode acertar sempre.

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