"Quem me dera que eu fosse aquela loira estrela
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
"Pudesse eu copiar-te o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol com azedume:
"Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta luz e desmedida umbela...
Por que não nasci eu um simples vagalume?"...
Machado de Assis
Para as pessoas que nunca estão satisfeitas. Uma boa tarde.
Um comentário:
Olá Dol, bom dia...^^
lindo esse texto de Machado de Assis, eu ja tinha lido outra vez em uma apostila na escola,durante uma aula de literatura, dificil um pouco foi fazer a interpretação dele, mas eu consegui.
Tenha uma boa tarde e até amanhã.
Beijos da Faela
=*
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